25 de junho, de 2015 | 07:12
Casa incendiada e três pessoas mortas
Polícia investiga circunstâncias de trágica ocorrência familiar em Belo Oriente
Última atualização às 17h55
DA REDAÇÃO - Um inquérito policial vai apurar as circunstâncias em que morreram duas pessoas, carbonizadas dentro do quarto de uma casa incendiada em Belo Oriente, na madrugada de quinta-feira, 25. Um jovem também foi encontrado morto, supostamente por enforcamento. No local, foram resgatados por uma equipe do Corpo de Bombeiros Militares, os corpos de Vera Lúcia Ferreira Silva, de 25 anos, e de sua filha, Melissa Ferreira Costa, de nove meses.
O marido da mulher, Josias Fernandes Oliveira, 21 anos, também foi encontrado sem vida. Acredita-se que Josias tenha provocado o fogo, causando as mortes da mulher e da enteada dele e depois se matado com o fio que estava amarrado em suporte na porta que ficava em um corredor da casa.
O palco da tragédia, que ocorreu entre 4h e 5h da madrugada de quinta-feira, fica na rua Santa Efigênia, bairro Santa Terezinha, em Belo Oriente.
O subtenente Amarildo, do Corpo de Bombeiros, informou ao DIÁRIO DO AÇO, que a equipe deslocou-se com uma chamada para apagar um incêndio em uma residência. Quando a unidade chegou ao local os vizinhos já tinham conseguido controlar o fogo. Coube aos bombeiros adentrar ao local e resgatar os corpos da mulher, da criança e do jovem.
]Apenas o quarto estava carbonizado e tinha no seu interior os corpos da mãe e da criança. A tragédia poderia ser ainda maior. A pequena Melissa tem uma irmã gêmea, Milene, que na noite de quinta-feira não dormiu na casa com a mãe e a irmã. A criança estava na casa de uma amiga da família, que ajudava Lúcia a tomar conta das filhas, segundo apurou a reportagem do Diário do Aço.
Vera Lúcia Ferreira tem mais um filha, de três anos, que mora com a avó em outro bairro na cidade. Ela vivia há pouco mais de um ano com Josias Fernandes. Era viúva. O primeiro marido morreu há alguns anos, quando foi trabalhar no estado do Rio de Janeiro e foi vítima de um acidente de trânsito.
Os familiares compareceram ao local do fato e confirmaram as identidades dos corpos. Alguns dos parentes de Vera Lúcia relataram para a polícia que o casal, recentemente, passou a brigar com mais frequência, por motivos que alegaram desconhecer. As circunstâncias reais de como ocorreu a tragédia familiar serão definidas no trabalho da Perícia da Polícia Civil de Ipatinga, que esteve no local para os levantamentos de dados.
Correria
O vizinho Antônio Ramos, de 52 anos, informou que foi acordado pela sua mulher que o alertou sobre um forte cheiro de borracha queimada. "Quando percebemos que era um incêndio saímos na correria, arrancamos o portão da frente na mão, entramos na casa e arrebentamos a porta do quarto, que estava trancada e com muito fogo. A pressão e calor eram intensos lá dentro. Quando apagamos o fogo já era tarde", relatou.
Antônio Ramos disse que desconhecia qualquer conflito entre o casal, que morava ao lado de sua casa. "Nunca os ouvimos brigar. Se o faziam, não percebíamos. Eu sou o vizinho mais próximo e não escutei briga nenhuma. Para mim, viviam tranquilos nessa casa", concluiu.
Tristeza
O pedreiro Claudiomar Dias da Silva, de 53 anos, pai de Vera Lúcia, disse que viu a filha havia quatro meses. Na manhã de quinta-feira, foi informado da tragédia. "Não tinha conhecimento de brigas graves, entre eles. O que sabia é que tinham discussões normais, de casal. Ninguém esperava uma coisa dessas. Foi uma surpresa e é impossível saber a motivação. O pior de tudo é a minha neta. Não merecia morrer carbonizada, como ocorreu", disse o avô.
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