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24 de julho, de 2015 | 07:16

Ladrões não perdoam nem "colega"

Homem preso por roubar R$ 3,5 mil da própria esposa alega que foi agredido e roubado na fuga por outras pessoas


FABRICIANO – Há um ditado antigo que diz: “quem rouba de ladrão, tem 100 anos de perdão”. Se for assim, quatro "lalaus" serão perdoados. O quarteto é procurado por agredir e roubar Leandro David Coelho Neto, de 40 anos. Leandro, por sua vez, roubou de sua própria mulher, na rua Sapucaia,  bairro Floresta, em Coronel Fabriciano, na noite desta quinta-feira (23), mas teve o dinheiro levado por outras pessoas.

O caso curioso foi registrado por volta das 21h desta quinta-feira. A vítima, E.F.G., de 53 anos, foi atacada por Leandro. Ele levou a pochete da mulher, com R$ 3,5 mil. O detalhe é que E.F. mora com o suspeito há algum tempo e, mesmo assim, ele a atacou para levar o dinheiro.

No rastreamento, a equipe do tenente Flávio conseguiu localizar o acusado. Ele confessou o roubo, mas contou a situação em que alega ter sido vítima. Leandro relatou que, na fuga, foi cercado por quatro pessoas, que o agrediram e roubaram a bolsa contendo todo o dinheiro que havia roubado da própria mulher. Ele também admitiu que mantém com E.F. uma união estável há dois anos.

Leandro sofreu ferimentos no joelho, possivelmente durante a agressão dos bandidos. A mulher também teve ferimentos leves ao ter a bolsa roubada pelo companheiro. Leandro foi encaminhado à delegacia da Polícia Civil. Ele será investigado por roubo, já que fez uso da força para levar a bolsa da mulher.

"Surtei"

Em entrevista do Diário do Aço, Leandro disse que teve um surto, provocado pela mistura que fez de bebida alcoólica com medicamentos controlados. "Peguei o dinheiro e saí correndo para comprar crack. Embolou os remédios e eu surtei. Aí, quando cheguei no bairro Judith Bhering me deram umas pauladas e roubaram a bolsa com o dinheiro", reclamou.

Leandro garante que não tinha dívida de droga. "Desde 2007 venho lutando contra o crack, mas é muito difícil sair dessa. Já estive em clínicas, por três anos. Saio e volto. Fui vencido pela droga. Comecei com álcool, passei para a maconha, cocaína e desde que surgiu o crack eu uso. Fui experimentar em São Paulo e nunca mais saí", admitiu.

O homem disse que já trabalhou como açougueiro, auxiliar de cozinha e churrasqueiro. Depois que ficou internado nunca mais conseguiu emprego com carteira assinada e faz "bicos" como ajudante de pedreiro para viver. Leandro também reconhece que o ocorrido lhe deixou um prejuízo dobrado. Ficou sem o dinheiro, sem a droga e ainda perdeu a companheira que dificilmente vai perdoá-lo pelo que fez. "Não adianta arrepender. Vou pagar pelo meu erro. Todos temos que pagar, quando erramos. Só quem está nessa vida sabe o que é vício do crack", concluiu.

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