
04 de agosto, de 2015 | 18:06
Operação Veniaga desmantela grupo criminoso em Ipatinga
Quadrilha tinha 18 integrantes, onze deles, adultos que foram indiciados. Quatro estão presos preventivamente.
DA REDAÇÃO Um trabalho que era desenvolvido há seis meses pelas polícias Civil e Militar, com apoio do Ministério Público, desarticulou a ação de um grupo criminoso que agia entre os bairros Bethânia e Forquilha, em Ipatinga. No total, 18 pessoas são citadas. Entre elas, sete são menores de idade. Dos onze adultos, quatro estão presos e sete respondem em liberdade.
Ao longo dos meses, várias diligências foram feitas em busca de indícios do envolvimento das pessoas e descrição do papel de cada uma na engrenagem criminosa. Conforme o relatório, cuja cópia a imprensa teve acesso nesta terça-feira, as atribuições eram muito bem definidas e observada uma fidelidade entre comandados e líderes.
Somente no mês de março deste ano foram cumpridos cerca de 20 mandados de busca e apreensão em residências diversas.
Na conclusão do inquérito, o grupo foi indiciado e denunciado pelo Ministério Público por tráfico e associação ao tráfico de drogas ilícitas, corrupção de menores e associação criminosa. Além dos onze adultos indiciados sete menores de idade foram apresentados como participantes da organização criminosa e autores de atos infracionais.
Um dos adolescentes foi apreendido em São Paulo, há cerca de três meses, flagrado transportando para Ipatinga uma carga com 40 quilos de maconha. O menor infrator ficou recolhido na casa de detenção paulistana por cerca de dois meses e foi liberado recentemente.
Presos
Entre os indiciados, R.E.S. é citado em outra investigação, o da Operação TNT2, que em 2014 apurou crimes do tráfico de entorpecentes na região do bairro Planalto. Ele é considerado um foragido da Justiça. Há outros casos curiosos de familiares envolvidos, como o de W.P., cuja mãe, T.P. e a mulher dele, D.A. atuam juntos no crime. Já contra M.V.A., pesam indícios de envolvimento com homicídios de tentativas de homicídio.
O delegado da Polícia Civil, Gilmaro Alves, que trabalhou no inquérito policial, explicou ao Diário do Aço que ao fim das investigações foi pedida a prisão preventiva dos líderes criminosos, por entender que, livres, representam risco. Dentre os onze adultos denunciados pelo MP, seis responderão ao processo em liberdade e um está foragido. Quatro já estão presos, justamente por exercerem papel de liderança na facção criminosa.
Participaram das ações, equipes do 14º Batalhão da PM, comandadas pelo capitão PM Anselmo e equipe da 12ª Companhia de Operações Especiais, sob comando do tenente Lucas. Não era um grupo qualquer. Eram pessoas muito bem articuladas para práticas criminosas”, observou o delegado. A operação recebeu o nome veniaga”, porque é sinônimo de tráfico, comércio ou traficância.
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