
11 de agosto, de 2015 | 22:31
Caminhão desgovernado mata pedestre
Veículo atravessou avenida Tancredo Neves e atingiu a vítima, que caminhava na avenida Atlântica
FABRICIANO Faltou freio. Esta é a alegação do motorista de um pequeno caminhão que provocou destruição e morte na noite desta terça-feira (11/08). O acidente chamou a atenção de várias pessoas: o caminhão atravessou de um bairro ao outro, cruzando a avenida Tancredo Neves, antes de parar na parede de uma oficina mecânica após bater contra um carro e atropelar e matar um pedestre no bairro Morada do Vale.
Sebastião Xavier Pinto, de 50 anos, dirigia o caminhão Ford F-4000, placas GVJ-7926, levando como passageira Lurdes Pereira de Souza, de 43 anos. Ele contou para a Polícia Militar que trafegava pela avenida M, no bairro Novo Reino. Na descida do morro, percebeu que o veículo estava sem freios.
Ele não conseguiu parar o caminhão, que embalou e atravessou a avenida Tancredo Neves. Em alta velocidade, e desgovernado, o veículo atravessou o canteiro central da via. O utilitário atingiu o Fiat Palio, placas MQW-7727, guiado por Alcides Ávilla Pereira dos Reis, de 23 anos, que estava parado no fim da avenida Atlântica, aguardando o trânsito para acessar a Tancredo Neves.
Atropelamento
O caminhão não parou ao atrvessar o canteiro central da avenida, que é o antigo trecho da BR-381 no Caladinho. O veículo continuou pela Atlântica, e atropelou Doralino Fernandes Miranda, de 47 anos, que passava pelo local.
Apesar de a PM constar que ele estava a pé, testemunhas relataram ao plantão do portal DIÁRIO DO AÇO que a vítima estava em uma bicicleta, fato que não foi devidamente esclarecido. Doralino morreu no local, ao ser esmagado pelo Ford F-4000.
O veículo desgovernado só parou ao bater na parede da oficina mecânica Pit Stop, danificando o imóvel, além de equipamentos utilizados em alinhamento de automóveis.
Os dois ocupantes do caminhão foram socorridos e encaminhados ao Hospital São Camilo, com ferimentos leves. O motorista do Palio também sofreu ferimentos, mas sem gravidade.
O local foi isolado para o trabalho do perito Matheus Sena. Ele terá cerca de 30 dias para emitir um laudo conclusivo sobre as possíveis causas do acidente. Doralino era morador do bairro Morada do Vale e trabalhava como fiscal da Univale Transportes.
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