03 de novembro, de 2015 | 21:46
Suspeito de homicídio em Timóteo é encontrado no banco dos réus
Polícia procurava por suspeito de executar a tiros Felipe Pardal, no bairro São Cristóvão, quando o encontrou em um julgamento
TIMÓTEO – A polícia investiga o assassinato de Felipe Coura Cota Vieira, o Pardal, de 17 anos. O homicídio foi registrado por volta das 15h30 de segunda-feira (2/11), em um morro localizado na rua Maranhão, bairro São Cristóvão.
O suspeito do crime estava foragido, mas foi encontrado em um local pouco esperado pela polícia: o banco dos réus, em julgamento por outro crime contra a vida.
Uma testemunha, que é outro adolescente, disse que almoçou com Felipe Coura e logo depois foram para o alto do morro fumar maconha.
O parceiro do baseado disse que estavam sentados de costas para a parte alta do morro e que, ao ouvir os tiros, não olhou para trás e saiu correndo, sem ver quem tinha atirado. A perita da Polícia Civil, Cristina Magalhães, constatou que Pardal foi atingido com dois tiros na nuca e um terceiro na orelha direita.
Pardal, como era conhecido, tinha passagens por crimes relacionados a entorpecentes. Em sua página pessoal no Facebook, ele afirmava que “trabalha na empresa 33, 121 e 157” (referência aos artigos da Lei de Tóxicos e Código Penal Brasileiro para os crimes de homicídio e roubo).
Suspeita
Depois do registro da ocorrência, a 85ª Companhia da PM em Timóteo recebeu uma série de informações sobre o suposto autor do crime, identificado como Welington Soares, de 33 anos, o Zé Osso.
Ele não foi localizado em sua residência, mas foi encontrado nesta terça-feira (3/11) por policiais militares, sentado no banco dos réus do Tribunal do Júri do Fórum Geraldo Perlingeiro de Abreu, quando foi levado a julgamento por um homicídio cometido em 2007 contra Wagner Floriano Silva, 20 anos.
Reprodução
assassinato em timóteo
Alvejado a tiros no bairro Novo Tempo, não resistiu aos ferimentos e morreu um dia depois. Por esse crime, apesar de ter recebido sentença condenatória, de 12 anos de reclusão, Zé Osso vai responder em liberdade pelo crime de oito anos atrás e deverá ser ouvido também pelo homicídio desta semana.
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