04 de novembro, de 2015 | 11:59

A ordem era quebrar o Presídio de Fabriciano

Segurança penitenciária descobriu plano para destruir cadeia de Cel. Fabriciano e forçar transferência


DA REDAÇÃO - Um princípio de motim foi deflagrado na noite de terça-feira no presídio de Coronel Fabriciano, quando os internos da Cela B chegaram a colocar fogo em um colchão. As chamas foram contidas a tempo, porque os agentes penitenciários já tinham monitorado a mobilização dos presos e os acompanhavam, informou hoje cedo ao Portal Diário do Aço, o diretor Edmar Soares.

Os detentos planejavam uma ação maior, com um “documento” que circulava entre as celas em que cada líder era convocado a mobilizar o pessoal para a rebelião. A carta foi interceptada pelos agentes penitenciários e a baderna foi contida antes que se iniciasse. Além de reforço na segurança penitenciária, a ação para o controle da situação teve reforço da Polícia Militar.

Para a segurança penitenciária, a intenção dos presos era quebrar o presídio em uma rebelião, para forçar a transferência para outra unidade, como ocorreu recentemente na cadeia de Governador Valadares.
Construído para abrigar 200 presos, o presídio de Coronel Fabriciano já tem uma população carcerária que passa de 300 pessoas. Por causa da rebeldia dos presos na noite passada, a diretoria confirma que os líderes serão levados para outras unidades.

Rigor
Um dos motivos da mobilização dos presos para promover a destruição da unidade prisional e forçar a transferência para outras unidades é o rigor do juiz criminal que atua na comarca de Coronel Fabriciano.
O magistrado tem sido intolerante com os crimes de tráfico de drogas flagrado no presídio. A pena máxima para quem pratica esse tipo de crime é de 10 anos.

Agindo dentro da margem do que está previsto na legislação, o juiz tem sentenciado os envolvidos com o tráfico a penas que passam de oito anos de reclusão.

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