22 de novembro, de 2015 | 23:46

Briga de bar termina em morte

Confusão ocorreu no povoado de Santa Rita, na zona rural de Marliéria, na tarde de domingo


MARLIÉRIA – O pacato povoado de Santa Rita, zona rural de Marliéria, foi palco de uma briga generalizada, que terminou com uma pessoa morta. A ocorrência foi registrada por volta das 17h de domingo no Bar do Liro, na avenida Caetano Rosa.

Conforme relatório da Polícia Militar, foi uma confusão por motivo fútil e acirrada pela bebedeira dos envolvidos. Na briga, morreu vítima de golpes de taco de sinuca em todo o corpo,

João Edes da Silva, o Edio, de 54 anos. Conforme a polícia, ele foi atingido por golpes desferidos por seu ex-genro, Elisângelo Moreira, de 30 anos. Edes estava acompanhando no bar pelo filho, Romário Gaspar Silva, de 25 anos, também envolvido na confusão, que teve participação de Raul Guerra Oliveira de Andrade, 27 anos, sobrinho de João Edes.

O proprietário do bar, Lourival José da Silva, o Liro, 47 anos, é irmão de João Edes e é relacionado como testemunha do crime.

Elisângelo compareceu à sede da PM, em Marliéria, e relatou que foi agredido sem motivos pelo ex-sogro João Edes e o ex-cunhado, Romário. Também confirmou que tomou das mãos dos agressores um taco de sinuca com o qual desferiu golpes em João Edes e no filho, Romário.

No local dos fatos, policiais confirmaram a versão de Elisângelo sobre os golpes de taco de sinuca. João Edes chegou a ser levado para o Hospital São Camilo em Timóteo, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Já, o filho dele, Romário, foi encontrado nas proximidades do hospital e disse que agrediu Elisângelo para defender João, seu pai.

Raul de Andrade é sobrinho da vítima. Ele figurava como testemunha e também foi preso porque a polícia militar entende que se envolveu diretamente no caso, uma vez que a briga generalizada iniciou-se com ele e seu primo Romário.

Questionado sobre os motivos, Raul disse que apenas pediu para que João Edes levasse Romário embora para casa, uma vez que já se encontrava alcoolizado e exaltado, obtendo como resposta um soco no abdome desferido por João, momento em que também foi agarrado pelo pescoço por Romário e conseguiu escapar fugindo do local. Disse que só tomou conhecimento da dimensão da briga posteriormente.

Dos três presos, somente Elisângelo quis falar com a imprensa sobre o ocorrido e reforçou que apenas se defendeu.

"Três chegaram para me agredir, com cadeiradas e tacadas de sinuca. Me pegaram pelas costas. Há três meses saiu meu divórcio. Depois que me separei (da filha de Edes) começou essa perseguição", resumiu Elisângelo. Um inquérito policial foi aberto para apurar a participação e responsabilidade de cada um no crime.

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