31 de maio, de 2010 | 20:31
Air Minas suspende operações
Usuários dos voos entre Ipatinga, BH e São Paulo têm menos opções
IPATINGA - A Air Minas suspendeu temporariamente as operações no último domingo, 30. Em comunicado enviado às agências de viagens e clientes, a direção da empresa abre canais de comunicação para esclarecimento de dúvidas e acertos referentes ao recebimento de Taxa DU, reembolsos e MCO. A empresa operava voos a partir do aeroporto da Pampulha (09h40) para o aeroporto da Usiminas em Santana do Paraíso, retornava às 16h de Belo Horizonte e prosseguia às 16h50 do Vale do Aço para o aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.
Segundo avalia a diretora da agência Geo Turismo, Sandra Regina do Carmo, com a saída de operação da Air Minas, o usuário dos voos perde em termos de tarifas na linha para Belo Horizonte, mais baratas que as da concorrente Trip. No entanto, a empresa cobrava mais caro na linha Ipatinga/São Paulo do que sua concorrente, que permanece com um voo diário às 18h para São Paulo.
Desde 26 de fevereiro de 2008, a Air Minas Linhas Aéreas oferecia voos entre a Pampulha e Santana do Paraíso. Para isso, utilizava uma aeronave Brasília EMB 120, com capacidade para 30 passageiros. Desde 13 de junho de 2009 também operava voos entre o aeroporto de Santana do Paraíso e Guarulhos.
Na nota da Air Minas em que na sexta-feira (28) comunicou a suspensão temporária das atividades, a diretoria explica que o mercado de aviação passa por rápidas e profundas modificações em razão do aumento de demanda que aponta para uma participação na ordem de 20% da população consumindo a modalidade de transporte aéreo em futuro muito próximo. Ressalva, no entanto, que essa tendência surge com uma nova ordem na relação preço x custeio.
Nós da Air Minas vínhamos há muito avaliando detidamente esta relação com foco nas aeronaves que operamos e, lamentavelmente, não conseguimos prospectar uma forma de rentabilizar suas operações de forma sustentável, equilibrando a tendência mundial de custos e preços baixos, notadamente sob o regime concorrencial no qual vivemos”, diz a nota.
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