17 de abril, de 2012 | 00:00

Diretor do HMC toma posse na Academia Mineira de Medicina

Graduado pela UFMG em 1975, Gallinari fez residência em Anestesiologia e especialização em Medicina do Trabalho

Wôlmer Ezequiel


GALLINARI
IPATINGA - O médico e diretor do Hospital Márcio Cunha, José Carlos de Carvalho Gallinari, toma posse, nesta terça-feira, na Academia Mineira de Medicina (AMM). A sessão solene de posse como acadêmico titular da cadeira de número 100 será realizada no auditório da Associação Médica de Minas Gerais, em Belo Horizonte.
O novo titular recebeu o convite do presidente e acadêmico titular Gilberto Madeira Peixoto. “O meu aceite foi um estímulo para enfrentar novos desafios. O acesso a esta Casa segue o cumprimento de criterioso regulamento específico e necessário, que avalia a história pregressa do candidato e estimula a produção científica”, resume.
Graduado em Medicina pela UFMG em 1975, Gallinari cursou também, na mesma universidade, residência em Anestesiologia e especialização em Medicina do Trabalho e, a partir daí, trilhou uma carreira em diversas entidades. Chegou a Ipatinga no ano de 1978, para trabalhar no Hospital Márcio Cunha como anestesista e plantonista do Pronto Socorro.
Na Usiminas Mecânica, atuou por 12 anos como médico do trabalho e gerente da Unidade de Saúde Ocupacional, Odontologia, Benefícios e Serviço Social. Concursado em Clínica Médica pela Fundação Ezequiel Dias, atuou na instituição por quase 25 anos e, ainda, exerceu o cargo de diretor de Relações Institucionais, por seis anos, da Federação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos de Minas Gerais.
Na área de gestão, realizou especializações em Administração Hospitalar e em Serviço de Saúde pela Fundação Getúlio Vargas. Em 1991, recebeu o convite da Fundação São Francisco Xavier, para tornar-se diretor do Hospital Márcio Cunha, cargo que ocupa atualmente.
 
Nesses 21 anos à frente do Hospital Márcio Cunha, seu histórico de dedicação e trabalho à saúde do Vale do Aço se confunde com o crescimento e a qualidade dos serviços prestados pela instituição. Hoje, o Hospital Márcio Cunha é referência em todo o Leste de Minas para atendimentos de alta complexidade e prestação de serviços nas áreas de ambulatório, pronto-socorro, internação e serviços de diagnóstico.
“Fazer parte da primeira entidade hospitalar do Brasil a obter o certificado de Acreditação com Excelência, concedido pela Organização Nacional de Acreditação (ONA), por sua qualidade e segurança, de um hospital agraciado pelo Prêmio Mineiro da Qualidade e Prêmio Célio de Castro, que valorizam sua excelência em gestão, é motivo de muita satisfação e orgulho para nossa história. Ser premiado, hoje, pela Academia Mineira de Medicina, é o reconhecimento do esforço de toda a nossa equipe durante esses anos”, enfatiza Gallinari.
Para o diretor executivo da Fundação São Francisco Xavier e Usisaúde, Luís Márcio Araújo Ramos, a instituição sente-se honrada por contar com o profissionalismo, o histórico e a dedicação do Dr. Gallinari. “Seu exemplo nos mostra, a cada dia, que estamos no caminho certo para fazermos da assistência prestada no HMC modelo para o País”, citou Luís Márcio.
Academia
Para admissão na AMM, José Carlos de Carvalho Gallinari apresentou o trabalho “Causas Externas: Análise das Internações Ocorridas no Hospital Márcio Cunha, em Ipatinga, no ano de 2010”. O estudo evidencia a carência de trabalhos acerca do perfil epidemiológico das internações hospitalares por causas externas na microrregião do Vale do Aço.
Este é um dos pré-requisitos para o ingresso nos quadros da AMM, que segue uma série de exigências estatutárias. O candidato será indicado por um acadêmico, titular ou emérito, devendo a indicação ser abonada por cinco outros. Deverá exibir vida profissional e pessoal íntegras, ter reconhecimento por parte da comunidade médica e não ter sofrido punições no Conselho Regional de Medicina.
A cadeira 100 da AMM tem como patrono o médico João Nogueira Penido, e seu último ocupante, o ginecologista e obstetra Amaury Teixeira Leite Andrade, foi promovido a membro emérito. O quadro social da Academia é composto por cem acadêmicos titulares, alguns eméritos e outros honorários. Cada cadeira tem um patrono escolhido entre os notáveis da medicina mineira.
 
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