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13 de fevereiro, de 2014 | 00:00

Alta procura por pousadas no Carnaval

Em muitos estabelecimentos já não há mais vagas para reservas


DA REDAÇÃO – Para muitos, o Carnaval é sinônimo de agito e badalação. Neste ano, o feriado prolongado ocorre na primeira semana de março. E enquanto muitos arrumam as malas em busca de festas em praias ou cidades históricas, outros buscam dias de sossego em meio a muito verde e águas naturais sem sair do Vale do Aço.

A demanda por procura de pousadas na região é alta nos meses que antecedem ao Carnaval. Algumas reservas chegam a ser feitas com um ano de antecedência. Os estabelecimentos recebem hóspedes da região e de outras cidades, estados e até do exterior.

Na Pousada da Serra, em Antônio Dias, a reserva para o Carnaval está fechada desde o feriado de 2013. O gerente do estabelecimento, José Maria Assis, informou que uma família fechou os 14 chalés disponíveis que serão ocupados na data. “Quando termina um Carnaval, já começamos a receber demandas para o ano seguinte. Mesmo com a pousada fechada, estamos recebendo muitas ligações”, declarou José Maria Assis. A pousada recebe turistas do Vale do Aço e de cidades como Belo Horizonte e Catas Altas. “Ao contrário do que se pensa, muitos procuram tranquilidade no Carnaval, por isso a demanda é tão grande”, frisou José Maria.

Outro público que demanda locais sossegados e perto da natureza são igrejas para a realização de encontros. No Carnaval, muitos aproveitam a data, por exemplo, para organizar retiros espirituais. O grupo de uma igreja fechou a Pousada Ouro Verde, localizada na BR-381, depois da entrada para Jaguaraçu. “Eles usaram a pousada no ano passado e já deixaram reserva para esse ano. É sempre assim, as vagas acabam com muita antecedência”, contou a proprietária, Fátima Bretas.  

Situada no Vale Verde, distrito de Ipaba, a Pousada Maria Emília registra uma grande procura por reservas para o feriado. Ainda há vagas e geralmente todas são fechadas com antecedência em feriados prolongados, conforme explica o proprietário Divino Mariano Gonçalves. “Recebemos gente do Brasil todo, principalmente no Rio de Janeiro. Todo Carnaval a pousada fica com lotação máxima completa. Não é todo mundo que quer praia. As boas instalações e área de lazer são atrativos para um bom descanso”, salientou Divino Mariano. 

 

“Turismo rural na região devia ser mais explorado”

 

A alta procura por áreas da região aponta para a necessidade de uma maior valorização do potencial do turismo rural. Essa é a avaliação da proprietária da Pousada Lobo da Montanha, em Jaguaraçu, Delma Galvão, que está com a lotação do seu estabelecimento praticamente fechada. Há uma lista de espera para hospedagem no local, que possui capacidade para receber cinco casais por fim de semana.

Grande parte dos hóspedes é de Nova Era, João Monlevade, Itabira, Mariana e Betim, seguidos de cidades da região e também de ingleses. Com experiência e formação em turismo rural, Delma Martins critica a falta de estrutura e apoio para a atividade na região. Para ela, as pequenas cidades oferecem inúmeras possibilidades de melhorar ainda mais o turismo mineiro.

“O Vale do Aço não está preparado para o turismo. Somos uma região quente, com áreas rurais de muita natureza, água e temperaturas que chegam aos 5ºC no inverno. Temos um turismo rural na região que precisa ser explorado e receber mais investimentos. Nossa região tem vocação industrial, mas os governantes precisam acordar para o potencial turístico”, criticou Delma Martins.
       
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