26 de abril, de 2016 | 17:35
Diretoria da Usiminas tem salários reduzidos
Além da redução salarial, empresa cortou bônus para o nível gerencial
O presidente da Usiminas, Rômel Erwin de Souza, e os demais membros da diretoria da empresa reduziram em 10% os próprios salários. A medida, tomada no final do ano passado, está alinhada à estratégia de corte nas despesas da empresa, em um contexto de queda no mercado do aço, conforme a assessoria da empresa.
Além da redução salarial na esfera da diretoria, a Usiminas também cortou o pagamento de bônus para o nível gerencial que, tradicionalmente, era pago nessa época do ano. Para os restantes dos trabalhadores, houve manutenção dos salários e pagamento de abono entre R$ 4 mil e R$ 4,2 mil, mediante acordo coletivo.
A Usiminas tem apresentado prejuízos recorrentemente devido à estagnação do setor siderúrgico.
Segundo o Instituto Aço Brasil, o consumo de aço no País, em março de 2016, foi de 1,6 milhão de toneladas de produtos siderúrgicos, 28,02% menor que o mesmo período do ano anterior. No acumulado nos três primeiros meses, o consumo alcançou 4,3 milhões de toneladas, 29,3% menor quando comparado aos mesmos meses de 2015.
Em conferência com analistas de mercado, durante a divulgação de resultados, o presidente Rômel de Souza reconheceu os desafios. Todos nós já sabemos das perspectivas econômicas para o mercado brasileiro em 2016. Portanto, sabemos que medidas devem ser tomadas para minimizar os impactos. Na Usiminas sempre agimos com foco.
Neste primeiro trimestre citamos nossas principais ações: reconfiguração industrial com a paralisação das áreas primárias na usina de Cubatão; adequação de quadros, estrutura e a consequente redução de despesas; venda de ativos; redução de Capex por priorização e controle; estrito controle de capital de giro e redução de estoques”, afirmou.
Mais:
Usiminas reduz prejuízo no primeiro trimestre - 25/04/2016
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