12 de julho, de 2015 | 00:00
Juiz em Timóteo é indicado desembargador do TJMG
Nascido em Portugal, José Augusto Lourenço dos Santos está há mais de 20 anos no Vale do Aço
TIMÓTEO Nesta semana que se inicia, o juiz de Direito da Comarca de Timóteo, José Augusto Lourenço dos Santos, assume o cargo de desembargador do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais (TJMG).
Perto de completar três décadas de experiência na magistratura, o ex-titular da 2ª Vara Cível de Timóteo conquistou, pelo critério de antiguidade, o cargo mais alto dentro da carreira no Judiciário estadual. Com 64 anos, José Augusto avalia de forma positiva o legado construído no Vale do Aço e elenca os desafios na promoção ao TJMG.
José Augusto Lourenço dos Santos é casado, tem dois filhos que também seguiram a carreira no Direito e três netas. Português, de sotaque sutil, ele conta que ao deixar o país europeu, morou em Angola, na África, e em seguida veio para o Brasil, em 1975, onde desembarcou no estado do Rio de Janeiro. No ano seguinte, residiu em Belo Horizonte, cidade mineira onde trabalhou numa empresa de reflorestamento e ingressou no curso de Direito da Universidade Católica de Minas Gerais. Em 1981 ele concluiu o bacharelado.
Português com direitos equiparados no Brasil, na carreira pública José Augusto começou como promotor de Justiça, em 1983, na Comarca de Mesquita. Anos mais tarde, em 1988, ele foi aprovado em concurso público para a magistratura e assumiu a função de juiz de Direito, inicialmente, na Comarca de São João Evangelista, e posteriormente em Sabinópolis. Para o Vale do Aço ele se mudou em 1991, onde atuou em Coronel Fabriciano e, depois em Timóteo, a partir de 2002. No Fórum Geraldo Perlingeiro de Abreu, ele proferiu sentenças tanto na área cível, quanto criminal. Depois que a vara mista foi desmembrada, o juiz foi fixado na 2ª Vara Cível.
Recentemente promovido por votação unânime na Corte do TJMG, o magistrado afirma que não cortará laços com o Vale do Aço. Minha avaliação desse tempo em que exerci a função de magistrado em Timóteo é a melhor possível. Eu tive alguns problemas, mas eles foram superados da melhor maneira possível e eu levo muitas e boas lembranças do município do qual sou cidadão honorário (Timóteo). Tenho um carinho muito especial pela população timoteense e tenho bons amigos na cidade”, comenta. José Augusto também é professor universitário em Ipatinga e acredita que, provavelmente, continuará a lecionar na região.
Em entrevista do DIÁRIO DO AÇO, o desembargador eleito falou ainda sobre a expectativa em assumir o cargo esta semana. Assumirei o cargo no dia 16. Candidatei-me por antiguidade e fui promovido para a 12ª Vara Cível, em Belo Horizonte. É uma vida nova dentro da carreira, há alguns desafios que tenho que enfrentar, mas vou fazê-lo da maneira mais positiva possível, tenho uma boa equipe que vai trabalhar comigo e vamos procurar atender aos anseios da população, da qual afinal de contas somos empregados”, observou.
O magistrado encerrou citando a necessidade de o Judiciário se aperfeiçoar em questões de tecnologia e ao efetivo de servidores, visando dar maior agilidade às demandas e, com isso, permitir que a população seja bem atendida. A população está cada vez mais ciente de seus direitos e por isso cada vez mais demanda a tutela ao Judiciário. O Poder Judiciário precisa se preparar para atender dignamente a população que o procura e tentar resolver os conflitos que surgem no meio social. O bom judiciário é aquele que de uma maneira rápida e de uma maneira justa resolve essas pendências”, enfatizou.
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Ilma Oliveira Brasileiro Constantino
31 de maio, 2019 | 16:01Gostaria se possível de ser recebida por um desembargador para que ele ouvisse a minha história. Me sinto muito prejudicada, mesmo tendo suporte de um advogado pago, que ainda não conseguiu tirar o carro do meu filho do pátio até hoje. Isso já faz 1 ano que o carro está estragando no sol e na chuva e é instrumento de trabalho dele. Estou pagando todas as mensalidades que falta desde que prenderam o carro e ainda falta mais 15 prestações paga através do banco bradesco.”