12 de maio, de 2017 | 15:22
Aprovada retomada de operações no alto forno 1 da Usiminas
Reforma demandará investimentos estimados em cerca de R$ 80 milhões e elevará a capacidade atual de produção da Usiminas, reduzindo exposição à compra de placas de terceiros
O conselho de administração da Usiminas aprovou proposta da diretoria da siderúrgica mineira para retomada das operações do alto forno número 1 da usina de Ipatinga a partir de abril de 2018, disse a companhia em comunicado encaminhado ao mercado nesta quinta-feira. Conforme o documento, a retomada do alto forno demandará investimentos de cerca de R$ 80 milhões e elevará a capacidade atual de produção da Usiminas, reduzindo exposição à compra de placas de terceiros.O alto forno número 1 da usina de Ipatinga foi temporariamente paralisado em junho de 2015 em razão da necessidade da empresa, à época, de adequar sua produção à queda da demanda por aços planos no mercado brasileiro, diz o comunicado. A boa notícia ocorre poucos dias depois da Usiminas registrar o primeiro lucro após 11 trimestres de perdas.
Para que o equipamento volte a produzir, será necessário um trabalho de preparação previsto para durar em torno de 11 meses. Dessa maneira, o reacendimento do alto-forno deve ocorrer em abril de 2018. A decisão terá impactos positivos tanto sobre a produtividade da companhia quanto sobre a geração de empregos e movimentação da economia da região.
O alto forno número 1 da usina de Ipatinga foi temporariamente paralisado em junho de 2015 em razão da necessidade da empresa, à época, de adequar sua produção à queda da demanda por aços planos no mercado brasileiro, diz o comunicado.
A expectativa da Usiminas é de que cerca de 400 empregos temporários sejam gerados durante a obra de preparação para o religamento. Para a operação do equipamento, a estimativa é de contratação de 120 empregados diretos, principalmente nas áreas de Redução, Aciaria e Manutenção. Além disso, a reativação do alto-forno 1 deverá aumentar em 2 mil toneladas diárias a capacidade de produção de ferro-gusa na unidade, reduzindo a eventual necessidade de compra de placas de terceiros.
O presidente da Usiminas, Sérgio Leite, afirmou que a aprovação da retomada do equipamento é fruto do esforço da equipe Usiminas, que realizou amplos estudos, considerando uma rigorosa avaliação de cenário, perspectivas de mercado e viabilidade financeira e técnica para a recuperação do equipamento”.
O executivo complementa que a diretoria executiva da companhia esteve coesa em relação à importância da retomada do alto-forno 1 da Usina de Ipatinga, tendo aprovado, por unanimidade, a proposta validada na última quinta-feira pelo Conselho de Administração, também por unanimidade”, detalhou
Para conselheiro, é avanço no acordo de paz
A retomada das operações do alto-forno número 1 da Usiminas em Ipatinga, é o primeiro passo do acordo de paz entre acionistas japoneses e italianos do qual fui encarregado de promover a pacificação dentro do Conselho Administrativo”, afirmou o conselheiro Luiz Carlos Miranda, representante dos trabalhadores no Conselho. A reforma tinha sido proposta pelo conselheiro.
O advogado graduado em Direito Social e fundador da Força Sindical e do Solidariedade em Minas, afirma que a retomada das operações do alto-forno número 1 da usina de Ipatinga será a partir de abril de 2018, porém os reflexos deste investimentos começam já em agosto deste ano, quando mais empregos e renda serão gerados com a produção nas áreas primárias, além do aumento da capacidade produtiva.
Percebo que a Ternium/Techint no Brasil e a Nippon Steel & Sumitomo Metal Corporation, dois gigantes da siderurgia mundial, querem ver a Usiminas retomar seu protagonismo, como em seus melhores tempos. Tenho me esforçado ao máximo para que eles possam se concentrar no que nos une e não no que nos separa. Fica a lição de Nelson Mandela, grande líder mundial, que conquistou a reconciliação na África do Sul unindo os povos com um slogan: um só time, um só país. Na Usiminas, o que parecia impossível com japoneses e italianos sentados ao lado de uma mesa de negociação, se tornou um objetivo comum e até mesmo de sobrevivência".
"E, para simbolizar essa união, consegui fazer com que os executivos da Ternium (Oscar Monteiro) e da Nippon (Kazuhiro Egawa) celebrassem um momento de grande felicidade vestindo a camisa do Ipatinga Futebol Clube que traz a marca da Usiminas estampada. Não desistirei dessa luta. O desafio está apenas começando”, destacou Luiz Carlos Miranda.
Para Luiz Carlos Miranda, a preocupação é tentar encontrar uma solução pacífica para a disputa que gera entraves sem consenso para a Usiminas e a região. A retomada dos investimentos mostra que essa barreira está sendo quebrada. O entendimento provoca estabilidade nos negócios da Usiminas e traz a paz social para uma geração de quase meio milhão de pessoas que moram na Região Metropolitana do Vale do Aço”, lembrou o conselheiro.
Confiante, ele revelou que dentro de poucos dias, assim que houver a aprovação do Conselho, o plano de trabalho e recuperação da Usiminas será divulgado, com o estabelecimento de metas, aumento da produção e a melhoria dos resultados.
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José Martins da Costa
14 de maio, 2017 | 21:48E o que nós, trabalhadores, estamos precisando. Porque o desemprego está muito grande eu mesmo já me encontro desempregado e conto o apoio da empresa na funçao de encarregado de montagem”
Eduardo Valadares
12 de maio, 2017 | 19:23Este Luiz Carlos é um bandido, usou e abusou dos japoneses, quando o Rinaldo era o
presidente. Agora fez conchavo com os Italianos da Techint, e, fica conversando fiado o
tempo todo e tentando enganar a população de Ipatinga. Só que ele é super queimado
e todo mundo sabe que ele não merece o melhor respeito e nem consideração.Um imbecíl
fingindo de cordeiro em pele de lobo, ele não consegui enganar ninguém é LOBO EM
PELE DE LOBO.”