19 de maio, de 2017 | 12:32

Cigarro e beleza não combinam!

Beleza

Dizer que o cigarro faz muito mal à saúde é “chover no molhado”. As campanhas de Saúde Pública batem nisso há muito tempo. Por lei, é proibido fumar em recintos fechados ou semifechados, mas mesmo assim cerca de 20 milhões de homens, mulheres e adolescentes de ambos os sexos fumam.

Como o assunto aqui é beleza, vamos lembrar que, entre outros males, o cigarro “acaba” com a beleza da pele. A explicação é simples: um organismo intoxicado dará sinais em dos seus órgãos mais vitais e visíveis: a pele.
E por que isso acontece? O fumo reduz o fluxo sanguíneo e dificulta a oxigenação dos tecidos.

Resultado: envelhecimento precoce, e não há creme que resolva. As rugas acentuam-se ao redor dos olhos e em torno da boca. Quando não há oxigenação suficiente, o metabolismo se altera e afeta, por exemplo, a absorção de colágeno e das vitaminas A, C e E, antioxidantes naturais que servem para neutralizar os radicais livres. A pele muda de textura e fica com aspecto de desnutrida.

Os efeitos vêm a médio e longo prazo. A pela se desvitaliza e cansa, e sua recuperação é quase impossível. Os especialistas em estética explicam que para quem fuma há muitos anos, os estragos são maiores. Quem quer melhorar a saúde e o aspecto da pele deve, antes de tudo, deixar de fumar.

Os fumantes são considerados dependentes químicos, pois a nicotina provoca dependência. O fumo pode causar problemas respiratórios e de coração e câncer de pulmão, além de aumentar a pressão sanguínea. Nas mulheres que tomam pílulas anticoncepcionais, aumenta ainda mais a chance de ter um ataque do coração, um derrame e uma doença vascular.

Se não consegue parar de fumar sozinha, busque ajuda médica, e saiba que até o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece apoio aos interessados. Apesar da reversão do envelhecimento causado pelo fumo ser vista como difícil, algumas clínicas de estética oferecem opções que melhoram o aspecto da pele através do uso de produtos que estimulam a produção de colágeno e fibras elásticas.

Os resultados positivos vão depender da dedicação do paciente, e os efeitos positivos também não são imediatos. Na dúvida, é bom consultar um médico dermatologista, lembrando que isso de nada adiantará se não conseguir abandonar o vício.