04 de agosto, de 2017 | 17:50
Cooperativa inaugura caixa de autoatendimento
O primeiro raciocínio por trás da automação comercial está no investimento em tecnologias que permitam mais controle aos empresários
Divulgação
Nos Estados Unidos, o uso desses terminais teve um crescimento de 16% em 2016 na comparação com o ano anterior
Modelo de autoatendimento muito usado em lojas dos Estados Unidos e da Europa, o chamado Self Check-out quando o próprio cliente registra e paga as suas compras ganha corpo, aos poucos, no Brasil. Estabelecimentos de São Paulo, Paraná, Minas Gerais e de outros estados já investiram nesse tipo de prática, benéfica tanto para o consumidor quanto para o lojista. Também em Ipatinga, essa inovação já pode ser encontrada na loja da Consul, no shopping. 
O primeiro raciocínio por trás da automação comercial está no investimento em tecnologias que permitam mais controle aos empresários. No entanto, eles podem resultar em uma maior qualidade de serviços aos consumidores, mesmo que eles sejam os responsáveis por parte do trabalho. Como os sistemas de check-in das companhias aéreas que ganharam tanto espaço no Brasil, o objetivo é muito semelhante e a praticidade é um dos melhores benefícios.
Especialistas dizem que esse tipo de investimento significa uma nova era no relacionamento do varejo com o consumidor, fazendo com que ele se torne protagonista do processo de compra.
Benefício
O principal propósito desse investimento é melhorar o serviço, permitindo a clientes sobretudo os com poucas mercadorias realizar o seu próprio atendimento. Estima-se que a redução de tempo no atendimento pode chegar até a 30%. Por outro lado, o estabelecimento pode reduzir os custos com mão de obra, sobretudo diminuindo o número de colaboradores nos pontos de vendas (PDVs ) e os transferindo para um acompanhamento e supervisão dos self check-outs.
Nos Estados Unidos, o uso desses terminais teve um crescimento de 16% em 2016 na comparação com o ano anterior e grandes redes do país estão investindo na tecnologia há alguns anos. Na contramão do que se imagina, as pesquisas dos EUA sobre o comportamento também indicam que todos os tipos de consumidores usam e aprovam esse modelo de pagamento os índices mais baixos de uso são de pessoas acima de 65 anos, sendo que 73% afirmam utilizar a tecnologia.
Consul
O presidente da cooperativa, Matusalém Dias Sampaio, avalia como um diferencial o autoatendimento. É excelente para quem busca agilidade e praticidade. A Consul sai na frente e presenteia seus clientes com o que há de melhor no mercado. E esse é só o começo. Vem muita novidade por ai”, afirma.
Uma pesquisa conduzida pela Cisco Costumer Experience Report mostrou que o índice de brasileiros interessados na tecnologia está acima da média mundial: 65% dos brasileiros têm interesse na tecnologia, contra 52% no resto do mundo.
Segundo a Assessoria de Comunicação da AMIS Associação Brasileira de Supermercados - a Consul é a primeira rede do interior de Minas a oferecer o serviço, até então, um privilégio dos moradores da região das cidades da Região Metropolitana de Belo Horizonte.
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