07 de janeiro, de 2018 | 08:00
Crimes violentos contra a vida têm redução de 33,12% no Vale do Aço em 2017
O acompanhamento passou a ser feito pelo Diário do Aço em 2013, ano em que os assassinatos em Ipatinga e Coronel Fabriciano bateram recordes
Wellington Fred
Cena de homicídio no bairro Jardim Panorama: Ipatinga liderou estatísticas de assassinatos na região em 2017

No ano que passou, 103 pessoas morreram vítimas de crimes violentos contra a vida, em 17 municípios do Vale do Aço. O número representa uma queda de 33,12% nos assassinatos, em relação à estatística de 2016. É o que mostra o acompanhamento do Diário do Aço sobre crimes violentos que resultaram em morte de pessoas. O acompanhamento passou a ser feito pelo Diário do Aço em 2013, ano em que os assassinatos em Ipatinga e Coronel Fabriciano bateram recordes.
Nos anos seguintes, os assassinatos apresentaram variações e, em 2017, houve queda no número de ocorrência dessa natureza na maioria dos lugares pesquisados. Na contagem são considerados, inclusive, casos de pessoas que, feridas em tentativas de homicídio, vieram a óbito nos hospitais.
Ano passado, em Ipatinga, foram registradas 24 mortes violentas, contra 30 no mesmo período de 2016. A queda foi de 20%. Ainda assim, a cidade liderou a estatística de assassinatos na região. O bairro Esperança, com cinco dos homicídios registrados ano passado foi o mais violento, seguido do Bethânia com quatro. Os demais assassinatos estão espalhados por vários bairros, entre eles, Cidade Nobre, Chácaras Madalena, Vila Celeste e Jardim Panorama, com dois homicídios em cada um.
Queda de 55,31%
Em segundo lugar na lista de homicídios do ano passado aparece Coronel Fabriciano, com 21 registros. No mesmo período de 2016 foram registrados 47 crimes. Nesse caso, a queda foi de 55,31%. Os crimes foram registrados em 21 bairros diferentes. Já em 2018 a cidade voltou a ser destaque no noticiário policial com três assassinatos registrados até este sábado (6). O ano começou com um duplo homicídio no bairro Manoel Maia.
Timóteo, que enfrentou a escalada de crimes violentos contra a vida nos três anos anteriores, fechou 2017 com 19 assassinatos, dentre os quais um caso de legítima de defesa de um policial que matou um assaltante armado, no dia 18 de julho. No ano anterior, a cidade registrou 25 assassinatos. Na comparação entre os dois períodos, houve queda de 24% no índice.
Santana do Paraíso, com nove homicídios em 2017, registrou o mesmo número do ano anterior. Dois dos homicídios foram registrados no bairro Industrial e mais dois no bairro de Ipaba (Ipabinha).
Colar Metropolitano
Entre as cidades que integram o Colar Metropolitano do Vale do Aço, Belo Oriente registrou 10 homicídios em 2017, contra 18 no mesmo período de 2016, uma queda de 44,4%.
Já em Ipaba foram registrados quatro homicídios ano passado, mesmo número de assassinatos de 2016.
Antônio Dias teve redução de quatro para três homicídios e Marliéria, que não teve assassinatos em 2016, registrou três crimes dessa natureza em 2017, todos fora da sede do município, dentre os quais, dois no distrito de Cava Grande e outro na zona rural de Celeste, também na região de Cava Grande. Veja, na tabela abaixo, o comparativo dos assassinatos na região em 2017.
Fonte: Diário do Aço


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Sargento Garcia
25 de janeiro, 2018 | 08:02Tem que ressaltar na notícia que a maioria - em torno de 80% - desses assassinatos é de gente que estava mergulhada no mundo do crime. Por acaso alguém morreu assassinado por estar trabalhando? Alguém que estava rezando em uma igreja? Alguém que estava praticando algum esporte ou lazer? Sei que é uma afirmação dura, mas é a realidade. E ainda bem que na lista não está nenhum policial, pai de familia. O resto foi tarde. Deus que me perdoe.”