28 de fevereiro, de 2018 | 11:19
O belo Rio de Janeiro
Apesar da insegurança, Cidade Maravilhosa comemora seus 453 anos
No dia 1º de março de 1565, Estácio de Sá, sobrinho do então governador Mem de Sá, comandando uma expedição com o auxílio das Capitanias de São Vicente e Espírito Santo, chegou ao local que fica entre o atual Pão de Açúcar, na cidade do Rio de Janeiro, e o Morro Cara de Cão, ou Morro de São João.Na entrada da barra da Guanabara, Estácio de Sá lançou as bases de uma povoação a que deu o nome de São Sebastião, em homenagem ao Rei de Portugal, D. Sebastião.
Foi, talvez, uma das derradeiras homenagens recebidas pelo infeliz rei que passaria para a história por ter morrido ainda muito jovem, numa batalha contra os mouros.
Em virtude de sua morte, o Brasil e Portugal passaram ao domínio da Espanha. Até hoje, contos e canções populares em Portugal falam que o povo voltará a ser feliz com a volta do jovem monarca.
Por aproximadamente dois anos, o pequeno povoado de São Sebastião resistiu bravamente aos ataques constantes dos invasores franceses e seus aliados, ou seja, os ferozes índios tamoios.
No início de 1567, o governador Mem de Sá correu em auxílio a Estácio de Sá. As forças unidas permitiram o ataque final ao inimigo, derrotado em 20 de janeiro de 1567 (dia de São Sebastião), na aldeia do morubixaba Uruçumirim, no Morro do Leripe, hoje Outeiro da Glória, e na Ilha de Paranapuã (também Ilha Maracajá, ou Ilha do Gato).
A cidade permaneceu no local escolhido pelo seu fundador até 1563, quando Mem de Sá, que ficara no local após a morte do sobrinho, resolveu transferi-la para o Morro de São Januário, ou Morro do Castelo, que foi arrasado no processo de urbanização moderna da cidade.
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