22 de agosto, de 2018 | 09:46

Terra da Garoa recebe Solos Hibridus

Grupo de Dança de Ipatinga participa do projeto Modos de Existir em SP

Nilmar Lage/Divulgação/ACS GHD
Nesta sexta-feira (24), às 20h, no SESC Santo Amaro, em São Paulo, vai acontecer a apresentação do espetáculo Solos Hibridus, do grupo Hibridus Dança, de Ipatinga, dentro da programação do 8º Módulo do projeto Modos de Existir, que acontece entre os dias 22 a 25 de agosto.

Na quinta-feira (23), às 19h30, junto com Ricardo Marinelli, o artista Wenderson Godoi será um dos convidados do programa BDT Dance Television, um bate-papo sobre dança no Sesc Santo Amaro, uma mistura de apresentação de performance e bate-papo dentro do programa Modos de Existir.

O projeto Modos de Existir está na 8ª edição e, neste módulo, conta com assessoria e cocuradoria da Cláudia Muller, artista da dança e parceira do grupo Hibridus na programação do ENARTCi e no trabalho ‘Entre’.

Nilmar Lage/Divulgação/ACS GHD
Solos Hibridus
Este espetáculo foi criado em 2013 para comemorar os dez anos do grupo e é composto por quatro solos, cada um com um dos artistas do grupo, que tiveram direção, colaboração e orientação de outros quatro artistas.

Em ‘Prumo’, Wenderson Godoi foi orientado por Marcelo Evelin/PI; em ‘Submersa’, Maria Cloenes teve direção de Marcos Nauer/RJ; em ‘V de Tela’, Rosângela Sulidade foi dirigida por Dudude Hermann/BH; e em ‘Re-forma’, Luciano Botelho teve colaboração de Marco Paulo Rolla (BH). O espetáculo foi indicado ao 2º Prêmio Copasa Sinparc de Artes Cênicas em 2015.

Prumo – Wenderson Godoi
É um ato de resistência, sugere a ideia da capacidade de permanecer de pé, é uma conversa de corpo que dança, gera organizações e desorganizações no tempo e no espaço, desestabilizando, perturbando, gerando crises para provocar mudanças de direção na coreografia.

Nilmar Lage/Divulgação/ACS GHD
Re-forma – Luciano Botelho
Refazer, reformar, trabalhar o corpo em que se vive ou deseja viver. A forma enquanto estética e maneira. Implica olhar de novo, se ver nele e com ele, no lugar em que se encontra, ditado para ele, padronizado, idealizado pela e para a sociedade enquanto uniformidade.

Submersa – Maria Cloenes
Inspirou-se no livro "Mulheres que correm com os lobos" e na vivência da interprete com as sucessivas enchentes ocorridas em sua casa. “Quando eu era criança ficava horas observando a enchente. Ela furava o silêncio e trazia a instabilidade. A água do rio brincava comigo”.

V de Tela – Rosângela Sulidade
Um experimento, um atrevimento... Fazer poesia com o corpo. Deixar o movimento criar poeira, trazer a terra do chão. Pretinha nem adivinhava que um dia ia se tornar dançarina, artista. A vida foi indo e de repente Pretinha estava aqui, Pretinha estava lá.

FICHA TÉCNICA:
Artistas: Luciano Botelho, Maria Cloenes, Rosângela Sulidade e Wenderson Godoi. Realização Hibridus Dança, iluminação Seminaluz, trilha de Pedro Bastos. Classificação Livre.
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