26 de outubro, de 2018 | 11:15
Minas Gerais terá reforço para reduzir filas de cirurgias
O estado já realizou 39.796 cirurgias eletivas entre julho de 2017 e junho de 2018. Mais R$ 25,4 milhões estão disponíveis para que o estado possa agilizar cirurgias já agendadas
Reprodução
As cirurgias eletivas fazem parte da rotina dos atendimentos dos serviços de saúde no Sistema Único de Saúde (SUS)

A população de Minas Gerais será beneficiada com R$ 25,4 milhões para reduzir a espera de quem está na fila para cirurgias eletivas. O estado realizou em um ano 39.796 procedimentos eletivos, aquelas cirurgias sem caráter de urgência, agendadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para todas as especialidades e agora conta com mais esse recurso extra. No total, R$ 250 milhões serão repassados para todo o país, conforme portaria publicada no Diário Oficial da União, que prevê a realização de até 285 procedimentos ambulatoriais e hospitalares da tabela SUS. Os novos recursos devem incentivar estados e municípios a organizarem mutirões de cirurgias eletivas, diminuindo o tempo dos pacientes na fila de espera.
A distribuição dos recursos para o custeio da estratégia considerou os critérios populacionais para que estados e municípios se organizem da melhor forma, definindo os serviços de referência e a regulação do acesso da população a estes estabelecimentos. As gestões devem utilizar os recursos para ampliar a oferta, independentemente da rotina já existente nos serviços de saúde.
Os recursos serão transferidos por meio do Fundo de Ações Estratégicas e Compensação (FAEC) aos estados e municípios, mediante produção apresentada. As cirurgias eletivas fazem parte da rotina dos atendimentos dos serviços de saúde no Sistema Único de Saúde (SUS) e têm financiamento assegurado pelo repasse mensal de recursos destinados ao custeio de procedimentos de média e alta complexidade, enviados de forma regular e automática a todos os estados e municípios brasileiros.
CIRURGIAS ELETIVAS
Os procedimentos cirúrgicos eletivos fazem parte da rotina dos atendimentos dos serviços de saúde do SUS e têm financiamento assegurado pelo repasse mensal de recursos de média e alta complexidade, enviados de forma regular e automática a todos os estados e municípios brasileiros.
Cabe aos gestores estaduais, do Distrito Federal e municipais a organização e a definição dos critérios regulatórios que garantam o acesso preferencial aos pacientes cuja solicitação já esteja inserida na regulação. Compete a eles administrar as demandas, de acordo com as necessidades, com planejamento e organização da rede de atenção à saúde e dos recursos disponíveis, assim como implementar mecanismos de regulação e contratualização que ajudem na eficiência dos serviços prestados à população.
(Ministério da Saúde)
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Elisabeth Alvarenga de Jesus
26 de outubro, 2018 | 12:29Aqui em Ipatinga está um caos a gente fica na Fla até 3a 4 anos esperando uma cirurgia .pior que não tem nenhuma clínica que faça exame de imagem pelo sus.obrigada”