09 de agosto, de 2021 | 16:27

Festival Literário de BH debate a falta de diversidade editorial no país

Acervo Pessoal/Carlos Mendonça/Sérgio Karam
A literatura ganha espaço de reflexão com o escritor mineiro e as curadoras do 4º FLI-BHA literatura ganha espaço de reflexão com o escritor mineiro e as curadoras do 4º FLI-BH

Na capital mineira, a Secretaria Municipal de Cultura e a Fundação Municipal de Cultura, em parceria com o Instituto Periférico, realizam a 4ª edição do Festival Literário Internacional de Belo Horizonte (FLI-BH), até 20 de agosto. A abertura da programação virtual, nesta terça-feira (10), às 19h30, terá a participação de Edimilson de Almeida Pereira, um dos escritores mais premiados da literatura nacional.

Mineiro de Juiz de Fora, Edimilson vai falar sobre como a produção editorial do país ainda é frágil na publicação da diversidade cultural e intelectual brasileira, abordando o tema “Editorias negras no Brasil: notas sobre ser estrangeiro em sua própria terra”. A mediação será de Ana Elisa Ribeiro e Madu Costa que são curadoras do 4º FLI-BH.

Edimilson de Almeida Pereira é poeta, ficcionista, ensaísta, professor da UFJF e pesquisador da cultura e da religiosidade afro-brasileiras. Graduado em Letras, especialista e mestre em Ciência da Religião pela UFJF e Literatura Portuguesa pela UFRJ, com doutorado em Comunicação e Cultura (UFRJ-UFJF) e pós-doutorado em Literatura Comparada pela Universidade de Zurique, na Suíça. Autor de dezenas de livros e artigos, frutos de pesquisas sobre a produção cultural oriunda da diáspora africana no Brasil, como “Entre Orfe(x)u e Exunouveau: análise de uma epistemologia de base afrodiaspórica na Literatura Brasileira” (Editora Azougue), “Guelras” (Mazza Edições), “Poesia + antologia 2015-2019” (Ed. 34) e “O ausente” (Relicário Edições).

Ana Elisa Ribeiro é pesquisadora e professora do Cefet-MG no curso de Letras (Bacharelado em Tecnologias da Edição), no programa de pós-graduação em Estudos de Linguagens (mestrado e doutorado) e no ensino médio (Redação). Madu Costa é pedagoga arte-educadora, escritora, cordelista e narradora de histórias. Alinhada ao compromisso do Festival com a acessibilidade, a transmissão pelo YouTube da Fundação Municipal de Cultura e pelo Facebook oficial do FLI-BH contará com tradução simultânea em libras e legendas.
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