10 de março, de 2022 | 17:00
Acusado de homicídio em Santana do Paraiso é sentenciado a mais de 9 anos de cadeia
O Tribunal do Júri da Comarca de Ipatinga condenou, a uma pena de mais de 9 anos de prisão, Diego Santos de Oliveira, de 26 anos, processado pelo homicídio de Pedro Henrique de Oliveira Gomes, de 20 anos, crime praticado em 15 de junho de 2018, conforme noticiado à época pelo jornal Diário do Aço. A vítima foi morta a tiros em um lava jato na rua Primeiro de Maio, no centro de Santana do Paraíso.
O julgamento de Diego começou por volta das 9h de quarta-feira (9), no Salão do Júri Vito Gaggiato. O Conselho de Sentença foi presidido pela juíza Érica Climene Xavier Duarte, enquanto o promotor Jonas Monteiro representou o Ministério Público. O réu, que está foragido, foi defendido pelos advogados Gerci Moreira Mendes Júnior e Eliseu Borges Brasil.
Em menos de três horas depois de iniciada a Sessão do Júri, o Conselho de Sentença já decidia e considerava Diego culpado pelo crime de homicídio qualificado (recurso que dificultou a defesa da vítima). A juíza sentenciou o réu a uma pena de 9 anos e 4 meses de reclusão no regime fechado. A defesa ainda pode recorrer.
Outro sentenciado
Neste caso, já havia sido julgado pelo Tribunal do Júri e condenado a uma pena de 16 anos por homicídio duplamente qualificado Weberte Germano de Oliveira, de 24 anos. O julgamento de Weberte ocorreu em fevereiro de 2021, conforme informações do Ministério Público.
Os dois réus foram investigados pela Polícia Civil e processados pela Justiça no crime praticado contra Pedro Henrique. O assassinato ocorreu no Centro de Santana do Paraíso, por volta de meio-dia, em um lava jato onde a vítima trabalhava.
Diego estaria pilotando a moto Honda XRE300 de sua propriedade e Weberte estava na garupa do veículo quando surpreenderam o jovem no local. O carona teria disparado uma arma de fogo. Cinco tiros atingiram as costas e dois a cabeça de Pedro, que não teve chance de fugir.
A motivação do crime seria um relacionamento que Pedro teve com a ex-companheira de Weberte, situação que provocava ciúmes no rapaz que não concordava com o fim da relação e não aceitava que ela se envolvesse com outro homem. A rixa entre a vítima e Weberte vinha desde 2016, conforme registros policiais da época e as investigações da Polícia Civil.
Encontrou um erro, ou quer sugerir uma notícia? Fale com o editor: [email protected]
Mah
11 de março, 2022 | 09:10Daqui dois anos está na rua... Parabéns a progressão de regime”