13 de julho, de 2022 | 07:11

Ex-cabo PM condenado por homicídio em 1995, em Ipatinga, é localizado e preso na Inglaterra

Ministério Público solicitou a inclusão do fugitivo na chamada "difusão vermelha" de procurados pela Interpol

Arquivo/Diário do Aço
O ex-policial militar já havia sido condenado em maio de 2001 e nunca havia sido presoO ex-policial militar já havia sido condenado em maio de 2001 e nunca havia sido preso

Por causa de um crime ocorrido há aproximadamente 26 anos, um homem de 55 anos, condenado pelo Tribunal do Júri da Comarca de Ipatinga, foi preso em Westminster, na Inglaterra. Na época do crime, em 1º de outubro de 1995, o condenado Vilmair Venâncio Soares era cabo da Polícia Militar de Minas Gerais.

O brasileiro preso terá audiência de extradição no dia 15 de julho, na Justiça local, para posterior envio do extraditando ao Brasil a fim de cumprir a pena imposta pela Justiça brasileira. A prisão ocorreu após requerimento do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio da 11ª Promotoria de Justiça de Ipatinga, ao Juízo da Vara do Júri e Execuções Penais da comarca, que deferiu a chamada difusão vermelha, um mandado de prisão internacional junto à Interpol.

Vilmair já tinha sido expulso da Polícia Militar, na época do julgamento em maio de 2001, quando recebeu condenação pela prática de homicídio qualificado, sentenciado à pena de 12 anos de reclusão, em regime fechado. A defesa recorreu, mas não obteve êxito no pedido.

O sentenciado, porém, permaneceu foragido durante todo esse tempo e foi localizado graças à atuação conjunta do MPMG, Polícia Federal e da Interpol. Por pouco, Vilmair escaparia de cumprir a pena imposta pela Justiça. A prescrição do crime o qual foi condenado, iria ocorrer em setembro deste ano, conforme apurou o Diário do Aço.

Crime praticado nas proximidades de um forró

Conforme consta no processo, Vilmar foi denunciado e condenado por atirar e matar com um tiro, Geraldo Ângelo Filho, de 25 anos, com quem teve um desentendimento na entrada de uma casa noturna da cidade, um forró que existia na avenida Gerasa, no bairro Bethânia, em Ipatinga.

Geraldo teve uma discussão no estabelecimento, onde queria entrar sem pagar, conforme apurações da época. O cabo PM já tinha largado serviço naquela noite, mas ainda se encontrava fardado. Ele havia sido chamado para intervir naquela situação.

No local dos fatos, o policial entrou em atrito com a vítima e recebeu golpes de garrafa. Com isso, Vilmair disparou um revólver de calibre 32 duas vezes contra Geraldo. Um dos tiros acertou a região das costas da vítima que não resistiu aos ferimentos.
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Comentários

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Andréia

12 de outubro, 2022 | 20:27

“Eu conhecí o Vilmar antes e não o reconheci após esse acontecimento.Isso que ele contou em depoimento é fato.Nao conhecí o outro rapaz,e longe de mim querer denegrir a sua imagem.Mas as garrafadas que o Vilmar levou,deixou cicatrizes grandes e profundas em seu rosto.Nesse caso não deveria ser considerado legítima defesa?Eu não sei,mas tenho essa dúvida.”

Santos

14 de julho, 2022 | 10:37

“Mais se o Geraldinho o atacou com garrafadas, tinha de ser legítima defesa.”

Adenilson Peracio de Souza

13 de julho, 2022 | 18:28

“Eu me lembro bem dessa citação o Geraldinho era meu amigo e esse vilmair era complicado”

Paulo Roberto

13 de julho, 2022 | 11:48

“E o caso da arquiteta assassinada na Av. José Júlio da Costa, no Ideal? Faz mais dev10 anos e nada de achar o autor? Que fim, deu?Aguardo.”

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