14 de janeiro, de 2023 | 09:37

Golpistas continuam enganando moradores do Vale do Aço

Entra ano e sai ano e criminosos continuam enganando e aplicando golpes nos moradores do Vale do Aço. Para se ter uma ideia, apenas na última quinta-feira (12) foram registradas três ocorrências de estelionato na região: uma no município de Bugre e outras duas em Ipatinga, sendo que em uma delas as vítimas são de Osasco-SP e estão de férias na região. A notícia serve de alerta para que a população fique atenta às armadilhas e ofertas dos estelionatários.

No município de Bugre, uma senhora de 64 anos foi ludibriada pelo golpista e perdeu R$ 1.500. A vítima caiu no “Golpe do WhatsApp”, em que os estelionatários criam um perfil falso, se passando por uma pessoa que realmente existe, utilizando inclusive uma foto de perfil, para pedir ajuda financeira, seja com o pagamento de uma conta ou uma transferência bancária.

No caso da idosa, o golpista se fez passar pela filha dela e solicitou o valor de R$ 2.689, via Pix. Contudo, a vítima não tinha em sua conta a quantia desejada e transferiu o montante disponível: R$ 1.500. O valor foi transferido para uma conta da Caixa Econômica Federal, em nome de uma mulher. Minutos depois da transação, a idosa foi alertada pelo filho que se tratava de um golpe. A vítima registrou o boletim de ocorrência e fez contato com a agência bancária da qual é cliente.

Família de Osasco-SP
Um casal, que está de férias na casa de parentes, visitando Ipatinga, registrou uma ocorrência de estelionato. Assim como o caso de Bugre, as vítimas caíram no “Golpe do WhatsApp”. O caso envolveu, ao menos, três pessoas: uma mulher, de 38 anos, o marido dela, de 42 anos, e a mãe dela, que não foi informada a idade. E foi justamente a genitora que recebeu uma mensagem, supostamente do filho, solicitando o dinheiro. Ele pediu uma quantia, justificando problemas na conta bancária.

Como não sabe utilizar o Pix, a senhora acabou pedindo que a filha efetuasse a transação. A mulher, de 38 anos, fez o que a mãe pediu, e transferiu R$ 1.980 e ainda solicitou ao marido, de 42 anos, que transferisse mais R$ 2.210, totalizando um prejuízo ao casal de R$ 4.190. Só depois de realizada as transferências, o casal se deu conta que se tratava de um golpe.

Golpe do intermediário
E as artimanhas dos golpistas para tomar o dinheiro das vítimas não param por aí. Quem deseja vender ou adquirir um veículo utilizando as ferramentas on-line precisa de atenção. Com frequência são noticiados casos em que anúncios reais são clonados e publicados por um valor menor.

Foi o que aconteceu com um morador de Timóteo, de 41 anos, que pretendia comprar uma motocicleta e perdeu mais de R$ 5 mil. Quem vendia a moto, um homem de 30 anos, de Ipatinga, também foi ludibriado pelo golpista.

Tudo começou quando o homem de 41 anos viu o anúncio da motocicleta no Facebook. O falso vendedor se identificou como Ricardo, e pediu pelo veículo a quantia de R$ 8 mil, metade do valor anunciado pelo verdadeiro dono. A negociação avançou e o cliente tinha o interesse em ver a motocicleta.

Para que o golpe desse certo, o estelionatário precisou contar uma versão diferente a cada uma das vítimas. O comprador foi ao local de trabalho do proprietário da moto, acreditando que estava vendo a moto com o cunhado do vendedor, viu o veículo e fechou a compra, tratando de toda a negociação com o estelionatário, que recebeu um Pix de R$ 5.300.

O verdadeiro dono da moto também foi ludibriado pelo golpista. Ele explicou que anunciou sua motocicleta no Facebook pelo valor de R$ 16.900 e que um homem, que também se identificou como Ricardo, fez contato com ele dizendo que um funcionário compraria a moto e que iria até ele para ver o veículo. Caso o funcionário gostasse, o golpista disse que faria a transferência, pois a motocicleta seria uma forma de pagamento de custas trabalhistas.

O comprador ainda precisava acertar o valor restante pela moto, a quantia de R$ 2.700, que totalizaria R$ 8 mil. A vítima, que pensava estar comprado o veículo, tirou do bolso o valor, mas o verdadeiro dono da motocicleta disse que aquela não era a quantia combinada inicialmente. Neste momento, ambas as vítimas perceberam que haviam sido enganadas.

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