
12 de março, de 2023 | 09:30
Principal acionista da Usiminas estuda construção de nova siderúrgica
Arquivo DA
A siderurgia é uma das maiores poluidoras, depende de altos-fornos a carvão e estão sob pressão para produzir ''aço verde''

A Nippon Steel, uma das principais acionistas da Usiminas, estuda a implantação de uma nova siderúrgica. O Brasil e a Austrália Brasil estão entre os possíveis locais para construção da nova planta devido ao acesso a minério de ferro de alta qualidade e eletricidade mais barata do que no Japão, conforme entrevista concedida à imprensa pelo vice-presidente executivo da Nippon Steel Corporation, Takahiro Mori, que supervisiona as operações globais.
Embora a demanda por aço continue aumentando, os produtores buscam formas de reduzir suas pegadas de carbono. A indústria é uma das maiores poluidoras, pois atualmente depende de altos-fornos a carvão, principalmente na Ásia, que responde por mais de 70% da produção global.
"Atualmente, estamos comparando vários projetos para ver se há algo que atenda às condições para a fabricação ou investimento em aço verde", disse Mori.
A Nippon Steel e seus pares ArcelorMittal SA, a maior siderúrgica do mundo fora da China, e o China Baowu Steel Group prometeram tornar-se neutros em carbono até meados deste século.
Em outro lugar, a rival sul-coreana Posco anunciou recentemente um plano para investir US$ 40 bilhões na fabricação de hidrogênio e aço verde com parceiros na Austrália até 2040.
Tradicionalmente, o aço é produzido pelo aquecimento do minério de ferro com carvão de coque em um alto-forno. Uma forma de descarbonizar o processo e reduzir as emissões é substituir o combustível fóssil pelo hidrogênio.
Para atingir sua meta de carbono, a Nippon Steel planeja aumentar o uso de hidrogênio nos altos-fornos existentes, bem como construir as chamadas plantas de redução direta 100% baseadas em hidrogênio. Além disso, está produzindo mais metal reciclado por meio da refundição de sucata em fornos de arco elétrico.
A empresa planeja reduzir as emissões em 30% até o fim da década como uma estação intermediária para a neutralidade de carbono até 2050. Os altos custos de eletricidade do Japão representam um obstáculo para a produção doméstica, levando a empresa a buscar oportunidades fora do país, de acordo com Mori.
Nesse contexto, são avaliadas opções que incluem, trabalhar em um projeto baseado em hidrogênio na Austrália ou investir em uma planta siderúrgica no Brasil. O projeto de aço verde” fora do Japão pode custar cerca de 100 bilhões de ienes (US$ 733 milhões) ou mais, conforme avalia Takahiro Mori.
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Ramiro Silvano da Silva Filho
30 de março, 2023 | 12:09Nem precisa construir uma siderúrgica Nova e só usar a usina de Cubatão como siderúrgica mesmo,pq ela está com suas atividades siderúrgicas primárias parada desde 1999”
Mário Freitas
13 de março, 2023 | 20:06Valadares tem muitos fatores interessantes para esse tipo de empreendimento: disponibilidade de água, 2 rodovias federais, ferrovia com ligação ao porto, mão-de-obra e incentivo fiscal por fazer parte da área da SUDENE.”
Jbmcrente @gmail.com
13 de março, 2023 | 08:54Com certeza sera no brasil agora nos temos um presidente de verdade vamos que vamos meu velho lula”
Br
13 de março, 2023 | 07:18Melhor construir na Austrália, mais segurança menos burocracia. Brasil país de impostos e corrupção, leis trabalhistas que desistimula qualquer empresário e um governo onde culpa empresários pela pobreza.”
Alexandremarcospimenta
12 de março, 2023 | 22:10Construir uma siderúrgica em itaguai rj tem terras e potor para escoar ou aço sai mais barato tem terra lado do porto para sere Construir uma siderúrgica”
Guima
12 de março, 2023 | 17:26Hora de ressuscitar o velho projeto de mudar o local do atual Aeroporto e construir uma nova Siderúrgica no local como estava programado. Seria muito Importante. Atenção autoridades do Vale do Aço.”
Juriti do Campo
12 de março, 2023 | 14:37Uma coisa é certo, podem construir uma planta 100% verde, aqui do lado, em Santana do paraíso, mas a velha e boa usiminas, ficará tudo como dantes no quartel Abrantes, o negócio é verdadeiramente negócio, entenda quem quiser entender.
Não existe empresário bonzinho, existe empresário com interesse.”
Ota
12 de março, 2023 | 13:40O ex presidente Jose Sarney certa vez disse que invetimentos japonês no Brasil após decada de 70 era uma miragem , Só se via de longe e nunca chegava. Será que ele estava certo mesmo lá nos anos 85 quando foi presidente?”
Rodolfo
12 de março, 2023 | 13:15Vai ser em Valadares, pq em Ipatinga não se pode nem construir. Igual a WR, foi pra GV pq aqui, ate pra se construir um galinheiro no fundo do quintal, precisa de mil alvará.”
Giovane Landim
12 de março, 2023 | 11:13Será muito bom que consigam trazer essse projeto para o Brasil. Que os nosso governo possa estimular essa vinda desse projeto para o Brasil”