14 de março, de 2023 | 17:50
Ação pede que assassina do marido no Ideal seja excluída da herança deixada
A 11ª Promotoria de Justiça de Ipatinga ajuizou Ação Civil de Indignidade em desfavor de uma mulher, já denunciada à Justiça por ter matado o marido. A ação ingressada pelo promotor Jonas Junio Linhares Costa Monteiro pede que a mulher seja excluída da herança da vítima, que tem como herdeira legítima uma filha de outro casamento, hoje com 41 anos.Conforme já noticiado pelo Diário do Aço, Sandra Lúcia dos Santos, de 59 anos, é autora confessa da morte do marido, Mauro Lúcio de Moura, 66 anos, crime ocorrido durante um desentendimento familiar no dia 6 de fevereiro deste ano, na residência do casal, na rua Raul Pompeia, bairro Ideal. Denunciada à Justiça por homicídio qualificado do marido, a mulher está recolhida ao sistema prisional.
Segundo apurado em inquérito policial, após ter uma discussão com Mauro, a mulher apossou-se de uma faca e o golpeou na região cervical, causando-lhe grande hemorragia, dando causa à sua morte.
Não bastasse tamanha crueldade e frieza empregada na consecução do crime, ficou evidenciado consequências irreparáveis à filha da vítima.
Isso porque o homicídio de seu pai fez com que ela experimentasse imensurável abalo emocional e psicológico. Dessa forma, diante dos danos irreparáveis decorrentes do homicídio acima retratado, não há alternativa ao Ministério Público senão o ajuizamento desta ação para a exclusão por indignidade da ré da sucessão de Mauro Lúcio de Moura, nos termos da legislação civil vigente”, escreveu o representante do MPMG.
A exclusão de herdeiros é prevista no Código Civil, segundo o qual, são excluídos da sucessão os herdeiros ou legatários: que houverem sido autores, coautores ou partícipes de homicídio doloso, ou tentativa deste, contra a pessoa de cuja sucessão se tratar, seu cônjuge, companheiro, ascendente ou descendente”.
Já publicado:
Mulher confessa assassinato do amásio no bairro Ideal em Ipatinga
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Oliveira
16 de março, 2023 | 09:50Se fosse crime desta natureza contra a mulher, estariam noticiando como crime de feminicidio.”
Oliveira
15 de março, 2023 | 21:45Se o crime fosse cometido por um homem, seria intitulado como feminicidio. Como a vítima é do gênero masculino, não há a repercussão de gênero. A vida perdeu o valor.”
Jakson
15 de março, 2023 | 07:16Meus parabéns doutor Jonas justiça sendo ,vista como justiça,sem olhar quem ,o senhor e um homem de valores e carácter e muito competente no cargo que ocupa ,e meus parabéns ao diário do aço jornal serio.”
Tinho Mortadela
14 de março, 2023 | 22:24A justiça mais feroz que existe é a consciência.”