18 de abril, de 2023 | 08:50

Ação Social S.O.S Família, de Ipatinga, precisa de doações e voluntários

Uma instituição de Ipatinga, que nasceu há mais 25 anos, e abriga crianças e adolescentes que estão sob guarda judicial e acolhe adultos deficientes, por meio da residência inclusiva, precisa de doações e do trabalho voluntário de quem esteja disposto a ajudar.

A Ação Social S.O.S Família possui três unidades, instaladas no bairro Canaã, Cidade Nobre e Bom Retiro. Gabriela Alves de Oliveira Silveira, coordenadora-geral do serviço, falou sobre o trabalho desenvolvido em cada uma delas.

“Nós temos a unidade 1, na rua Macabeus, 1.177, no bairro Canaã, e a unidade 2, na rua Luther King, 46, no Cidade Nobre. Essas duas são unidades de acolhimento para crianças e adolescentes. Na terceira unidade, na rua Brás Cubas, 44, no Bom Retiro, a gente trabalha com a modalidade residência inclusiva para pessoas adultas (de 18 a 59 anos) com deficiência”.

Atualmente a unidade 1 passa por uma reforma, que trará mais qualidade aos assistidos, por isso, foi preciso alugar um imóvel. “Hoje nós estamos provisoriamente, por seis meses, aqui na rua Simeão, 27, no Canaã”.

Gastos
A entidade tem um convênio social com a administração de Ipatinga, que ajuda no custeio dos gastos, mas a doação tem um papel importante. “A gente faz um plano de trabalho anual e ele é aprovado pela administração do município. A maior parte das nossas despesas fica com o RH. A alimentação também está no nosso plano de trabalho”, disse.

Como estão em uma casa provisória, por causa da reforma da outra unidade, essa despesa extra tem sido um desafio mensal. “No momento, o que a gente está precisando, é de pagar esse aluguel, a água e a luz. A nossa dificuldade hoje é essa”, pontuou.

Rifa
Para custear essa estadia de seis meses na casa temporária, a instituição está promovendo uma rifa. “Rifa de R$ 500 e o valor do número é R$ 10. No Instagram @abrigososfamilia é possível encontrar mais detalhes”, sugeriu a coordenadora.

Casa do cuidado
Gabriela dá mais detalhes sobre o trabalho: “É uma casa como qualquer outra. A gente recebe as crianças, nós somos só a casa do cuidado, quem encaminha é o Poder Judiciário, o Conselho Tutelar, porque essas crianças estão sob guarda judicial e passaram por alguma violação do adulto que cuidava”.

Voluntário
A instituição também aceita voluntários, e para isso é preciso fazer um cadastro com a equipe técnica e passar por uma avaliação. “Nós temos uma modalidade de apadrinhamento afetivo, onde a família pode pegar as crianças para passar um fim de semana, para poder ir numa festa, no shopping. Temos a modalidade financeira, o voluntário pode adotar uma criança para pagar o uniforme escolar para ela. E a modalidade de pessoas voluntárias para vir fazer alguma coisa, por exemplo, eu sou eletricista e quero consertar a rede elétrica”.

Ajuda
Quem tiver interesse em contribuir financeiramente, com doações ou até mesmo se tornando um voluntário, deve fazer contato no número: (31) 98725-0608. A instituição tem um Pix, que é CNPJ: 01.398.398/0001-29.

Gabriela reforça que toda colaboração com a entidade é importante. “Toda ajuda é bem-vinda. Quem quiser ajudar é só entrar em contato porque tem muita coisa para fazer aqui”, concluiu.