CÂmara de Ipatinga 728x90

31 de maio, de 2023 | 15:00

Opinião: Como as organizações mais resilientes enfrentam a era da disrupção

Erika Graciotto *

Nos últimos anos temos vivido muitas situações desafiadoras que exigem preparo e capacidade de adaptação. As mudanças climáticas, a pandemia, as instabilidades geopolíticas, as novas tecnologias, entre outros acontecimentos que alteram o cenário e configuram uma ruptura de padrão também chamada de “era de disrupção”, ou “age of disruption”, como o termo foi originalmente criado.

Prosperar na era da disrupção não é tarefa das mais fáceis e requer movimento, principalmente dos líderes empresariais. No entanto, a maioria dos CEOs considera ser cada vez mais difícil saber por onde começar agir diante de tantas mudanças. Neste caminho, as estratégias de experiência do empregado possuem um papel bastante importante para a gestão de mudança, atrair e reter talentos.

Uma pesquisa realizada pela WTW na Europa avaliou um grupo de organizações que se destacam em meio à disrupção, o que chamamos de Change Masters. A análise mostrou que grandes líderes desta era se concentram na comunicação. Eles ouvem bem todas as partes interessadas, mostram empatia e demonstram que realmente entendem o que os outros estão pensando e sentindo.

“As empresas querem líderes que falem
sua língua, promovam ambientes inclusivos
e abram oportunidades para o sucesso”


Mais do que nunca, os líderes precisam demonstrar seu lado humano e de fato compreender a individualidade de cada funcionário. Estes gestores também apresentam uma visão clara que inspira os profissionais. Mais de quatro em cada cinco empregados (85%) que trabalham para empresas Change Master relatam que sua liderança lhes ofereceu uma imagem compreensível de seu futuro.

As empresas querem líderes que falem sua língua, promovam ambientes inclusivos e abram oportunidades para o sucesso. Também esperam encontrar na empresa respeito e dignidade que possam proporcionar uma segurança psicológica que estimule um maior compartilhamento de ideias. Organizações resilientes entendem que esse é o caminho para atingir altos patamares de inovação e se diferenciar da concorrência.

Para as organizações que ainda estão em busca de entender como agir, as estratégias de experiência do empregado precisam estar em lugar de prioridade nas ações de planejamento. A partir disso, é preciso priorizar alguns pontos como a escuta do empregado, o bem-estar e as recompensas totais.

O ritmo e o grau de mudança nestes últimos anos ultrapassam os limites do esperado. Resta às empresas correr para agir da forma mais acertada possível valorizando sua equipe de colaboradores e trazendo o equilibrado e estabilidade para o ambiente de trabalho.

* Líder da área de gestão de talentos e employee experience da WTW Brasil

Obs: Artigos assinados não reproduzem, necessariamente, a opinião do jornal Diário do Aço
Encontrou um erro, ou quer sugerir uma notícia? Fale com o editor: [email protected]

Comentários

Aviso - Os comentários não representam a opinião do Portal Diário do Aço e são de responsabilidade de seus autores. Não serão aprovados comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes. O Diário do Aço modera todas as mensagens e resguarda o direito de reprovar textos ofensivos que não respeitem os critérios estabelecidos.

Tião Aranha

01 de junho, 2023 | 21:14

“Tá faltando a segurança psicológica, pois o patrão só foca uma maior produção do empregado. Salário mesmo, nada. Sociedade mecanicista. Essa é a única filosofia desse capitalismo selvagem. Tem gente que gosta. Risos.”

Envie seu Comentário