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04 de outubro, de 2023 | 08:00

Região Metropolitana do Vale do Aço registra mais de 4,6 mil vagas de emprego no acumulado do ano

Débora Anício
No comparativo com os demais estados do país, Minas Gerais foi o quarto com maior quantidade de empregos gerados em agosto No comparativo com os demais estados do país, Minas Gerais foi o quarto com maior quantidade de empregos gerados em agosto

A Região Metropolitana do Vale do Aço registrou um saldo positivo de 4,6 mil vagas de emprego no acumulado deste ano. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta segunda-feira (2), pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

De acordo com os dados do Caged, de janeiro até agosto deste ano, Ipatinga teve 32.939 admissões e 29.634 demissões, um saldo de 3.305 contratações. Em Coronel Fabriciano foram 6.400 contratações e 5.697 desligamentos, resultando em 703 empregos. Em Timóteo foram 7.400 carteiras assinadas e 6.958 demissões, tendo um saldo de 442 vagas. Em Santana do Paraíso foram 2.063 admissões e 1.861 demissões, um saldo de 202. Ao todo, foram gerados 4.652 empregos na Região Metropolitana do Vale do Aço (RMVA) no acumulado do ano.

Agosto
Em relação ao mês de agosto, Ipatinga registrou 3.215 admissões e 5.427 demissões, um saldo negativo de 2.212. Em Coronel Fabriciano, foram 940 contratações e 772 desligamentos, somando 168. Em Timóteo houve 1.022 carteiras assinadas e 804 demissões, um saldo de 218. Em Santana do Paraíso foram 316 admissões e 261 demissões, resultando em 55 novas vagas. No total, a RMVA teve um saldo negativo de 1.510.

Âmbito federal
Segundo os dados do Caged, o Brasil registrou saldo positivo de 220.844 empregos com carteira assinada no mês de agosto. No acumulado do ano (janeiro a agosto), o saldo é de 1,38 milhão de vagas. O saldo do mês é o reflexo de 2.099.211 admissões contra 1.878.367 desligamentos. No ano, as admissões alcançaram 15.937.956 postos, sendo desligados 14.549.894 trabalhadores.

Série histórica
Conforme o governo federal, o estoque de empregos formais no país chegou a 43,8 milhões de postos em agosto, uma variação de 0,51% em relação ao mês anterior. Este foi novamente o maior valor já registrado na série histórica levando em conta tanto o período do Caged (junho de 2002 a 2019) quanto do Novo Caged (a partir de 2020).

Salários
Os salários de admissão e desligamento chegaram a R$ 2.037,90 e R$ 2.121,90 em agosto, respectivamente, sendo maior para o grupo masculino, que chegou a R$ 2.116,47, contra R$ 1.924,51 alcançado pelo grupo feminino.

Aquecimento
O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, avaliou que os dados mostram o início do processo de aquecimento da massa salarial, que está ligado, segundo ele, ao aumento do salário mínimo e aos acordos coletivos de trabalho, que na grande maioria têm sido além da inflação. “Isso acaba também provocando um crescimento na massa salarial”, disse.

Setores
O setor de serviços foi o maior gerador de empregos em agosto, chegando a 114.439 postos no mês. Em seguida, aparece o setor do comércio, com 41.843 empregos criados em agosto. A indústria gerou 31.086 vagas; a construção, 28.359; e a agropecuária, 5.126.

Estados
Entre os estados, o destaque é para São Paulo, que teve o melhor desempenho, gerando 65.462 postos no mês, seguido do Rio de Janeiro (18.992) e Pernambuco (15.566). Os menores saldos foram verificados no Espírito Santos (315), no Acre (448) e em Roraima (689).

Minas Gerais
Os dados do Caged também apontam que em Minas Gerais, em agosto, foram 233.002 admissões e 217.765 demissões, um saldo de 15.237 empregos com carteira assinada criados. Já no acumulado do ano são 171.349 no estado. No comparativo com os demais estados do país, Minas Gerais foi o quarto com maior quantidade de empregos gerados em agosto.
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