19 de abril, de 2024 | 15:40
Dia dos Povos Indígenas: Brasileiro ainda acredita que indígenas não são civilizados
Dados do Instituto Locomotiva e QuestionPro mostram que homens são os que mais possuem essa percepção
Wôlmer Ezequiel/Arquivo DA
Um em cada cinco brasileiros concorda em algum nível que quando se utiliza recursos tecnológicos ou roupas, uma pessoa deixa de ser indígena
![Um em cada cinco brasileiros concorda em algum nível que quando se utiliza recursos tecnológicos ou roupas, uma pessoa deixa de ser indígena](./images/noticias/115063/mn_20240419153502_igI04pPwks.jpg)
Apesar da maioria dos brasileiros reconhecerem a importância da preservação das terras indígenas e da necessidade de políticas públicas que atendam essa população, uma parcela dos brasileiros ainda acredita em ideias estereotipadas e preconceituosas sobre esses povos.
É o que aponta os dados da pesquisa feita com foco no Dia dos Povos Indígenas, celebrado em 19 de abril. O levantamento do Instituto Locomotiva e QuestionPro mostra que, apesar de 69% discordarem, um em cada cinco brasileiros acredita em algum nível que os povos indígenas não são civilizados.
Homens e moradores do Norte e Centro-Oeste são os grupos com a maior percepção que os povos indígenas não são civilizados. Apesar de 67% dos brasileiros discordarem, um em cada cinco concorda em algum nível que quando se utiliza recursos tecnológicos ou roupas, uma pessoa deixa de ser indígena. Novamente, homens e moradores do Norte e Centro-Oeste são os grupos com essa maior percepção.
Segundo Rachel Rua, gerente de Pesquisa Qualitativa do Instituto Locomotiva e diretora da iO Diversidade, os dados apontam para pontos interessantes e contraditórios sobre a percepção dos brasileiros a respeito dos povos indígenas.
A maioria reconhece o passado e o presente de desassistência dessa população e a necessidade de políticas públicas específicas para atender suas necessidades. Também enxerga nela papel ativo em pautas relevantes atualmente, como a do meio ambiente. Mas, ao mesmo tempo que temos esse olhar majoritário que coloca os povos indígenas no contexto contemporâneo, temos uma parcela importante que continua agarrada a uma percepção estereotipada, buscando um indígena que nunca existiu, a não ser no imaginário discriminatório, do indígena incivilizado ou do aculturado por usar roupa de branco ou tecnologia”, explica.
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Mudança de nome
Antes chamado de Dia do Índio, o nome da data foi alterado para Dia dos Povos Indígenas em 2022. Para oito em cada 10 brasileiros a mudança do nome da data foi importante, e para 72% ela faz diferença. Entre mulheres e jovens há maior percepção de que a mudança é importante e faz diferença.
A pesquisa quantitativa conta com 1.511 entrevistas com homens e mulheres realizadas pelo Brasil, de 12 a 25 de março. A margem de erro é de 2,5 pontos percentuais para mais ou para menos. (Com informações da Assessoria de Comunicação)
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Jns
19 de abril, 2024 | 18:46O CULPADO POR TUDO VISITOU, ANTES, A BARRA DO CAHY
A faixa litorânea conhecida como Barra do Cahy, onde, afastando-se da terra firme pode ser avistado o icônico Monte Pascoal, foi o local onde tripulantes das caravelas e naus comandadas por Pedro Álvares Cabral, o culpado por tudo, fizeram o primeiro contato oficial com os nativos do Brasil, diferentemente do que foi ensinado nas escolas primárias do Brasilzão véi sem porteira.
A esquadra portuguesa fez um pit stop para coletar água potável na foz do rio Cahy, antes de seguir viagem até Porto Seguro.
Localizada distante da sede da cidade do Prado, a Barra do Cahy, foi, após numerosos estudos feitos por pesquisadores e historiadores, reconhecida como a primeira praia descrita na carta de Pero Vaz de Caminha e encaminhada a Portugal em 1500.
UM SALVE AOS RESILIENTES PATAXÓS DO SUL DA BAHIA
Um salve para o ex-cacique John Lennon, para o bugueiro Bal, gente da mió qualidade, para o marrentinho Nilmar, que queria crescer depressa para beber cachaça, para a bela nativa Edilaine, que sonhava ser médica, e lembranças afetuosas para outros nativos da Aldeia Bujigão, localizada na margem esquerda da foz do rio Bujigão, que permite o acesso por terra à aldeia Barra Velha, edificada próxima da estrada de ligação por terra ao distrito de Caraíva, em Porto Seguro, na Bahia.”
Antonio
19 de abril, 2024 | 16:25Quem precisa ser civilizado somos nós . Um dia pensaram que o homem seria originário do macaco, Seria então um macaco piorado. Macaco não dá cheque sem fundos, não nasce de cesariana, não quebra o galho do outro.”