22 de maio, de 2024 | 08:00

Estado confirma 6ª morte por dengue no Vale do Aço

Divulgação
Apesar do período de seca, os cuidados com criadouros do mosquito Aedes aegypti deve permanecerApesar do período de seca, os cuidados com criadouros do mosquito Aedes aegypti deve permanecer

O Vale do Aço chegou ao 6º óbito por dengue neste ano. A informação consta no Boletim Epidemiológico de Monitoramento dos casos de arboviroses, produzido semanalmente pela Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais (SES-MG). O documento foi atualizado no fim da tarde de segunda-feira (20).

Conforme apurado pelo Diário do Aço junto aos dados disponibilizados pelo painel de monitoramento de casos, a morte ocorreu no município de Coronel Fabriciano, e a vítima é um idoso de idade não especificada e que tinha doença hematológica, hipertensão e doença renal.

A morte, embora tenha sido oficializada no início da semana, ocorreu na 6ª semana epidemiológica, que corresponde entre os dias 4 e 10 de fevereiro.

Agora, são seis óbitos na área de abrangência da Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Coronel Fabriciano: 3 em Timóteo e 3 em Coronel Fabriciano.

Chikungunya
Em relação à chikungunya, outra doença causada pelo mosquito Aedes aegypti, a SRS de Coronel Fabriciano soma 17 óbitos até o momento: 1 em Piedade de Caratinga, 1 em Vargem Alegre, 2 em Inhapim, 3 em Coronel Fabriciano, 3 em Timóteo e 7 em Ipatinga. São 36.610 casos confirmados da doença.

Minas Gerais
Até 20 de maio, Minas Gerais havia registrado 1.432.719 casos prováveis (casos notificados, exceto os descartados) de dengue. Desse total, 704.594 casos foram confirmados para a doença. Até o momento, há 504 óbitos confirmados por dengue no estado e 815 estão em investigação.

Em relação à febre chikungunya, foram registrados 118.671 casos prováveis da doença, dos quais 85.596 foram confirmados. Até o momento, 64 óbitos foram confirmados por chikungunya em Minas Gerais e 33 estão em investigação.

Brasil
Conforme divulgado pela Agência Brasil nesta terça-feira (21), o país já contabiliza 5.100.766 casos prováveis de dengue em 2024. O número representa mais que o triplo de casos prováveis da doença identificados ao longo de todo o ano passado, quando foram anotados 1.649.144 casos.

Dados do painel de monitoramento de arbovirose mostram que o país registra ainda 2.827 mortes por dengue e 2.712 óbitos em investigação. O coeficiente da doença, neste momento, é 2.511 casos para cada grupo de 100 mil pessoas. A letalidade em casos prováveis é 0,06 e a letalidade em casos de dengue grave é 4,83.

A maioria dos casos prováveis permanece concentrada na faixa de pessoas com idade dos 20 aos 29 anos, seguida pelas faixas dos 30 aos 39 anos, dos 40 aos 49 anos e dos 50 aos 59 anos. Já a faixa etária menos atingida é a de crianças menores de 1 ano, seguida por pessoas com 80 anos ou mais e por crianças de 1 a 4 anos.
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