23 de maio, de 2024 | 08:30

Cabeleireiro é a profissão com maior número de MEIs na RMVA

Divulgação
Ao todo, há 3.681 cabeleireiros MEIs na RMVAAo todo, há 3.681 cabeleireiros MEIs na RMVA
Por Isabelly Quintão - Repórter Diário do Aço
Na Região Metropolitana do Vale do Aço (RMVA), a profissão que mais gera números de microempreendedores individuais (MEIs) é a de cabeleireiro. No total, há 3.681 formalizações dessa atividade. Os dados foram repassados ao Diário do Aço pelo coordenador de estatística e de pesquisa do Observatório das Metropolizações Vale do Aço do Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG) campus Ipatinga, geógrafo William Passos. As informações mais recentes disponíveis são do dia 18 e foram apuradas conforme análise da base estatística do Portal do Empreendedor, do governo federal.

O maior número de MEIs cabeleireiros é do município de Ipatinga (1.911). O restante dos municípios apresenta uma quantidade menor. Coronel Fabriciano, 905. Timóteo, 617. E por último, Santana do Paraíso, com 248 inscrições ativas.

Trabalho
O geógrafo William Passos explicou à reportagem do Diário do Aço que a maioria dos microempreendedores individuais trabalha em estabelecimentos fixos em todo o país, inclusive, no Vale do Aço.

“Na sequência, aparecem os vendedores de porta a porta, aqueles que trabalham em postos móveis e os ambulantes. Atrás desse conjunto, têm os que trabalham com o uso da internet por meio de lojas virtuais, redes sociais, plataformas ou aplicativos como o WhatsApp”, destacou.

William também pontuou que além dos trabalhadores que atuam de forma on-line, há aqueles que trabalham em local fixo, mas fora da loja. “Fora isso, há também os que trabalham predominantemente com televendas, com o uso dos Correios ou por meio de máquinas automáticas”, relatou.

Atuação por conta própria
O pesquisador também detalhou que na prática os MEIs constituem uma categoria de trabalhadores que atuam por conta própria, em atividades que predominantemente não exigem curso superior para serem exercidas. “Mas eles trabalham com os mesmos direitos de uma pessoa jurídica, com possibilidade de emissão de nota fiscal e até mesmo de contratação de um trabalhador com carteira assinada em regime de CLT”, explicou.

Ele também afirmou que na maioria das vezes os microempreendedores atuam dessa forma por necessidade. “São trabalhadores que não conseguiram inserção no mercado de trabalho assalariado de maneira satisfatória, em função da falta de vagas de emprego ou da oferta de vagas com baixos salários de admissão. Por isso, decidiram ir pela inserção no mercado de trabalho, arriscando-se num pequeno negócio”, concluiu.
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Comentários

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Fabricio

23 de maio, 2024 | 14:55

“Meu filho tem 20 anos idade, e é cabeleireiro a 3 anos, se identificou com a profissão, e está me surpreendendo, faz a suas despesas pessoais e vai comprar seu próprio carro, coisa que eu nem sonhava na minha idade, serve de exemplo, prova que o setor de serviços surpreende, pelos números de MEI, quase que é emprego de uma USIMINAS, levando em conta seu quadro fixo.

Excluindo terceirizados.”

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