29 de maio, de 2024 | 15:14

Social terá parceria com empresa de gestão esportiva para disputa da Terceirona do Mineiro

O Social está de volta ao futebol profissional, do qual estava afastado desde 2019. O clube assim confirmou ao participar do arbitral do Campeonato Mineiro da Terceira Divisão na tarde da última terça-feira (28), ao lado de outros 17 clubes. A competição terá início no dia 31 de agosto.

Entretanto, o clube, por meio do seu presidente Chico Simões, firmou um contrato de parceria com empresa Palombo Sports Soccer, de Santo André-SP, com duração até o fim da próxima temporada, para que ela faça a gestão completa do departamento de futebol do clube.

Sem despesas para o Saci
Pelo documento, o clube não terá que desembolsar nenhuma quantia para montar elenco e contratar demais profissionais de comissão técnica, pagar salários e rescisões contratuais. Além disso, inscrição de atletas, deslocamentos, estadia e demais custos de manutenção do futebol profissional também serão por conta da Palombo Sports Soccer.

Por outro lado, toda arrecadação que a empresa obter para o custeio, bem como renda dos jogos e afins, irão para o seu caixa.

O compromisso do Social será disponibilizar o estádio Louis Ensch em plenas condições para receber jogos e torcida, ou seja, a infraestrutura. De acordo com Simões, as obras de revitalização do Louisão já se iniciaram.

“Penso que foi um bom acordo para o Social, que não tem, com seus próprios recursos, como bancar o futebol profissional, em virtude das diversas dívidas pregressas que estamos honrando para preservar o seu invejável patrimônio. A parceria veio em boa hora; fomos procurados, estudamos a proposta e definimos, juntamente com nosso advogado, pela assinatura por duas temporadas. O Social não irá disponibilizar um tostão em todo projeto do futebol profissional, não terá responsabilidades de compromissos trabalhistas e ainda por cima terá percentual em possíveis negociações de atletas que forem revelados com a sua camisa. Atividade esportiva com preservação do patrimônio é a meta que seguirei”, afirmou Chico Simões ao Diário do Aço.

Quando começa?
O presidente do Social informou, ainda, que o sistema de iluminação do Louisão terá que ser totalmente refeito, tendo em vista o furto de cabos elétricos em anos anteriores, bem como do sucateamento das luminárias. Limpeza e revitalização de arquibancadas, vestiários, áreas de uso comum, cabines, dentre outros, também serão priorizados.

O dirigente afirmou que nas próximas semanas os responsáveis pela empresa deverão viajar à região e detalhar à imprensa e à torcida do Social os detalhes do projeto da volta do Saci ao profissionalismo.

O clube, caso não participasse de nenhuma competição profissional nesta temporada, correria o risco de perder a sua condição de profissional junto à FMF e CBF. A legislação prevê que uma licença superior a cinco anos faz a agremiação ser desfiliada destas entidades. E um processo de profissionalização de uma agremiação custa, atualmente, em torno de R$ 1,2 milhão.