17 de junho, de 2024 | 09:00

Qualidade da água de comunidades do Vale do Aço será discutida por deputados estaduais

Serão foco da reunião as comunidades de Cachoeira Escura, em Belo Oriente; Porto Seguro e Cordeiro de Minas, em Caratinga

Luiz Santana/ Arquivo ALMG
Quase uma década depois do rompimento da barragem do Fundão, a qualidade da água do Rio Doce ainda é frequentemente questionada Quase uma década depois do rompimento da barragem do Fundão, a qualidade da água do Rio Doce ainda é frequentemente questionada
A partir das 14h desta segunda-feira (17), os deputados estaduais irão debater em audiência pública, a qualidade da água em comunidades dos Municípios de Belo Oriente e Caratinga, no Colar Metropolitano do Vale do Aço, atingidos pelo rompimento da barragem de rejeitos do Fundão em 2015. A reunião, solicitada pela deputada Beatriz Cerqueira (PT), será realizada pela Comissão de Administração Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), no Auditório do andar SE do Palácio da Inconfidência.

Serão foco da reunião as comunidades de Cachoeira Escura, em Belo Oriente; Porto Seguro e Cordeiro de Minas, em Caratinga. Elas fazem parte da bacia do Rio Doce, atingida pelo rompimento da barragem da Vale, BHP e Samarco. Embora o rompimento tenha sido há quase uma década, essas comunidades ainda sofrem com as consequências.

Documentos anexados ao requerimento de audiência pública indicam que a água entregue para os moradores não cumpre os requisitos para ser considerada potável. Tratam-se de ofícios do governo estadual enviados ao Ministério Público em resposta a pedidos de informações. A água é entregue aos moradores sem tratamento prévio.

Um desses ofícios, datado de junho de 2022, indica que análises produzidas pela Fundação Renova, responsável pelas ações de reparação relacionadas ao rompimento da barragem, demonstram a desconformidade da qualidade da água com os padrões legais.

Convidados
Além dos deputados estaduais, foram convidados e confirmaram presença: Padre João, deputado federal;
Sérgio Augusto Domingues, superintendente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama); Rodrigo Ferreira Coimbra e Silva, gerente de Controle Operacional da Copasa e Representante da Companhia na Câmara Técnica de Segurança Hídrica e de Qualidade de Água do Comitê Interfederativo (participação remota); Clarissa Godinho Prates, assessora do Ministério Público - Coordenadoria da Regional da Bacia do Rio Doce; Elson Martins Ferreira, diretor do Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Aimorés - (SAAE); Henrique Lacerda Arruda,coordenador do Programa Médio Rio Doce da Associação Estadual de Defesa Socioambiental (Aedas); Thiago Alves da Silva, integrante da Coordenação Nacional do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB); e Maria Aparecida de Lima, vereadora de Ipatinga, membro da Comissão de Educação da Câmara Municipal, e professora.

Com informações da Agência Minas
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Comentários

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José

17 de junho, 2024 | 14:57

“Tem que fazer um acordo, melhorar a água e os moradores devolver 50% do dinheiro recebido pelo instituto inova.”

Chaves

17 de junho, 2024 | 10:18

“Isso ai é o que a extrema direita e o capitalismo ( neoliberalismo) tão defendido por esse sistema leva . Ademais , basta lembrar que na ocasião foram atenuadas as leis para exploração do meio ambiente e de segurança das barragens nessa época pelo congresso nacional. Com isso , vai restar essa população o consumo de água de má qualidade e posteriormente a decadência da sua saúde , ( podendo causar até um câncer).”

Eu Eu Mesmo e Irene

17 de junho, 2024 | 09:45

“Enquanto o meio ambiente não for levado a sério, sendo somente gerador de riquezas e não de proteção e promoção de vidas humanas, veremos isso aí e até pior. O neoliberalismo não está nem aí para as vidas humanas,o que importa são os cifrões nas contas de poucos. Hoje os prefeitos da região metropolitana do vale do aço estão , no linguajar popular, cagando e andando para o meio ambiente.”

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