25 de junho, de 2024 | 12:00
Cuidado com a comilança! Não é mentiiiraaaa!
Dra. Consolação Oliveira *
Pipoca, canjicão, caldinho de feijão ou de mandioca, paçoca, pé-de-moleque... ufa! Na agenda culinária dos brasileiros, talvez o período de festa junina só perca mesmo para o Natal e o Ano Novo. E convenhamos que dá vontade de experimentar de tudo. Ainda mais pelo clima frio que torna as especiarias calóricas ainda mais agradáveis.
Para o paladar, é tudo uma tentação. Mas para o organismo, o excesso de açúcar e de sódio tende a ser um problema. Mais ainda para quem sofre com doenças crônicas como diabetes, hipertensão arterial ou insuficiência cardíaca, por exemplo. Nesses casos, os alimentos vão além e podem representar um perigo iminente. Para aquelas que têm problemas renais, conter o consumo desmoderado de açúcar e de sal é tão desafiador quanto vencer as tentações gastronômicas das barraquinhas típicas.
Mas não é necessário ter alguma doença para evitar os excessos. Seja qual for a condição de saúde, a melhor recomendação é regrar o máximo possível os alimentos típicos. Seria mais fácil dizer para não consumir nada excessivamente doce ou salgado, mas quem se disporia a cumprir com esse nível de exigência? Até porque não há nenhum pecado em degustar um pouquinho dessa tradição genuinamente brasileira, desde que seja com moderação.
Para o paladar, é tudo uma tentação. Mas para o organismo, o excesso de açúcar e de sódio tende a ser um problema”
Os grandes males do excesso de açúcar e de sal no organismo é que eles afetam diretamente algumas funções essenciais. Os alimentos muito doces são a porta de entrada para a obesidade e, consequentemente, para as doenças cardiovasculares, mas também são um inimigo perigoso que afeta os rins, o coração e até mesmo as funções cerebrais.
Com o sal o cenário não é muito diferente. O excesso além de comprometer as funções renais, é capaz de desencadear doenças como AVC, demência, obesidade e hipertensão. E já que isso abre o diálogo sobre os efeitos para os rins, é inevitável lembrar da importância de se manter uma hidratação adequada. Ainda que o período mais frio diminua a sede, a necessidade do organismo por água não se altera. Vale lembrar que ela também é a principal matéria-prima para o funcionamento dos rins, bem como do corpo todo, equilibrando a concentração de sal e de açúcar presentes no sangue.
Seja qual for a condição de saúde, a melhor recomendação é regrar o máximo possível os alimentos típicos”
Não importa quem é o pai da doença, a mãe sempre será um erro nutricional. Em outras palavras, prevenção e canja de galinha - que por sinal é outra delícia desta época do ano - não fazem mal a ninguém, desde que venham na medida certa.
(*) Médica especializada em nutrologia, fisiologia hormonal e medicina ortomolecular.
Obs: Artigos assinados não reproduzem, necessariamente, a opinião do jornal Diário do Aço
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Gildázio Garcia Vitor
25 de junho, 2024 | 14:18Estas lições, apesar de muito importantes, não me interessam mais, deveriam tê-las me ensinado há uns 60 anos passados. Pior que o açúcar e o sal, foram o álcool e o tabaco, isso, sem considerar as drogas ilícitas e os xaropes alucinógenos. Santo Daime é fichinha, perto dos que tomei dos 15 anos 20 poucos anos.
O que dói, é, que semelhante ao Niemeyer, tenho como meta alcançar os 104 anos, mas desde criança, que achavam que vivia no mundo da Lua, ainda não tinham nos ensinado o que são sonhos utópicos.”