13 de julho, de 2024 | 06:46
Pena por homicidio em Ipatinga cai de 17 para 7 anos no TJMG
Revisão criminal equaliza pena de réu condenado por homicídio na companhia de outras pessoas no bairro Nova Esperança, em Ipatinga
Divulgação
Os advogados Juliano Azevedo e Marcelo Queiroz Mendes Peixoto trabalharam no recurso contra a sentença
Os advogados Juliano Azevedo e Marcelo Queiroz Mendes Peixoto trabalharam no recurso contra a sentença
Advogados que atuam em Ipatinga conseguiram, junto ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais, vitória em uma ação de revisão criminal, recurso que foi julgado por 13 desembargadores, que avaliaram o questionamento de um erro em julgamento.
Os advogados Juliano Azevedo e Marcelo Queiroz Mendes Peixoto trabalharam no recurso contra a sentença de 17 anos e seis meses para o réu I.S.O., de 24 anos, proferida em razão de um homicídio praticado em 5 de maio de 2019, no bairro Nova Esperança, em Ipatinga, conforme noticiado pelo Diário do Aço.
Na época do fato, José Cipriano Lima, de 44 anos, foi alvo de um verdadeiro linchamento em sua casa. O enteado dele era acusado de praticar seguidos furtos na comunidade.
Um grupo de pessoas se uniu e foi cobrar o vacilo” do infrator. O acusado não estava em casa, mas o grupo decidiu se vingar de Cipriano, que acabou vítima do justiçamento”. Como resultado, a polícia qualificou 11 envolvidos, que foram indiciados e processados.
Deste total, quatro foram sentenciados a cinco anos de prisão e outros quatro condenados a seis anos de prisão. Todas essas penas no regime semiaberto. Outros dois denunciados tiveram os processos desmembrados e acabaram absolvidos. Entretanto, o primeiro denunciado da lista foi levado a julgamento e sentenciado a uma pena de 17 anos de reclusão.
Foram três julgamentos de um mesmo caso, com penas diferentes. O primeiro réu foi sentenciado a mais de 17 anos. Nos demais casos foi feito um acordo de delação premiada e os réus tiveram uma diminuição de pena significativa. Agora, os desembargadores entenderam que esse primeiro réu faz jus ao mesmo benefício dos outros que foram julgados juntos, pois não teve a oportunidade da delação premiada, como os demais”, detalha Juliano.
Com a decisão, a pena do condenado foi reduzida de 17 anos e 6 meses para 7 anos e seis meses, no regime semiaberto.
Já publicado sobre o caso:
- Presos os suspeitos de violento homicídio no Nova Esperança
- Apreendido mais um envolvido em homicídio no Nova Esperança
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Bom
13 de julho, 2024 | 16:05COPIA SE TANTA COISA DO ESTRANGEIRO SÓ NÃO COPIAM A VERGONHA NA CARA, TUDO QUE É PRA PUNIR O POVO E BENEFICIAR O SISTEMA E COPIADO, MENOS A VERGONHA NA CARA , A SERIEDADE QUE EXECUTAM AS LEIS LÁ FORA E AQUI NÃO,
SERIA PORQUE O SISTEMA É CONTAMINADO E SEUS ARTISTAS PODERIAM SER PUNIDOS COM SERIEDADE ??????
PORQUE QUEM É DO SISTEMA OU TEM GRANA PARA COMPRÁ LO NÃO TEM PUNIÇÃO AQUI NO BRASIL, SERIA POR ISSO??????????
.”
Leitor
13 de julho, 2024 | 09:12Estão vendo Minions. O problema não são os juizes ! O problema é a lei ! Tem q mudar as leis senão bandido não fica preso. Prisão no Brasil hj é para preto e pobre!”
Carla Gomes
13 de julho, 2024 | 08:54Uniram-se para praticar um crime bárbaro, não encontraram o alvo e mataram um inocente e ainda foram agraciados com uma delação premiada? Foi isso mesmo que eu lí, caros jornalistas? Vem ver isso, MPMG, responda para nós sobre essa coisa estranha aqui,”
Jose
13 de julho, 2024 | 08:52Quem perdeu foi o sr. Cipriano, perdeu a vida. Provavelmente esta turma até já se reuniu com churrascão e cervejada para comemorarem a liberdade depois de praticarem uma ação tão hedionda.”
Oliveira
13 de julho, 2024 | 08:28E haverá a diminuiçãoda pena de 29 anos para o Rainier de Almeida, julgado nesta semana. Quem viver, verá!!!”
Jota
13 de julho, 2024 | 08:23Muito fácil.
Cometem um crime bárbaro e nada acontece. 5, 6 ou 7 anos em regime semiaberto. Muito triste. A vida do Sr. Cipriano foi ceifada e os caras de boa. Por essas e por outras que cometer crime nesse país, compensa. Lamentável.”
Marley
13 de julho, 2024 | 08:10E sr. José Cipriano lima de 44 anos , como ficou a situação dele .?
Uma vez que ele era inocente nesta justiça feita pelos condenados , ficou a ver navios .
É sempre assim e será sempre . A vítima nunca é lembrada nos casos de condenações.”