19 de julho, de 2024 | 08:30

Em Ipatinga, maior parte da violência contra pessoa com deficiência ocorre na casa da vítima

Por Isabelly Quintão - Repórter Diário do Aço
O município de Ipatinga já conta 97 casos de violência contra pessoas com deficiência (PcD). A maioria delas ocorreu na própria casa da vítima. As denúncias foram atendidas pelo Disque 100, um canal do governo federal que atende demandas referentes a violações de direitos humanos. Não há nenhuma cobrança para fazê-las, e elas também podem ser anônimas, caso seja a preferência do denunciante.

As informações foram apuradas pela reportagem do Diário do Aço por meio de estatísticas disponíveis no painel de dados da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos (ONDH). A última atualização é referente ao dia 8 de julho.

No município, 55,67% dos casos desse tipo de violência ocorreram na residência da pessoa que sofre as violações.

Enquanto 29,89% foram na casa onde reside a vítima e o suspeito e 5,15% em via pública.

Demais municípios
Nas demais cidades da Região Metropolitana do Vale do Aço (RMVA), Santana do Paraíso é a única que apresenta o mesmo cenário que Ipatinga. De seis denúncias contabilizadas, todas ocorreram na casa da pessoa com deficiência que enfrenta violação.

Em Coronel Fabriciano, foram 26 casos. A maior parte ocorreu na casa onde reside a vítima e o suspeito, que diz respeito a um percentual de 42,3% da quantidade total.

Ainda no município fabricianense, 30,76% das situações de violência contra pessoas com deficiência ocorreram na casa da vítima. Enquanto 11,5% dos registros são de violações em via pública. Esses são os principais cenários desse tipo de violência na localidade.

Por fim, os locais em que essa violação de direito humano ocorre com mais frequência em Timóteo são a casa onde reside a vítima e o suspeito (33,33%), a casa da vítima (30,3%) e as instituições de ensino (15,15%). No município, o total de denúncias é 33.

Já publicado:
Em abril, RMVA já registrou 30 denúncias de violência contra pessoas com deficiência