26 de julho, de 2024 | 12:07

Usiminas divulga resultados do segundo trimestre de 2024

Siderúrica registrou prejuízo líquido de R$ 100 milhões, resultado R$ 135 milhões inferior ao lucro líquido apresentado no trimestre anterior

No segundo trimestre de 2024, a Usiminas registrou um prejuízo líquido de R$ 100 milhões, resultado R$ 135 milhões inferior ao lucro líquido apresentado no trimestre anterior (1T24: R$ 36 milhões). O Ebitda Ajustado Consolidado do 2T24 ficou em R$ 247 milhões, apresentando uma redução de 40,6% em relação ao 1T24. As vendas de aço permaneceram praticamente estáveis, com 1.042 mil toneladas no segundo trimestre e 1.037 no primeiro – crescimento de 0,5%.
Arquivo DA
Os resultados foram impactados, principalmente, por fatores externos, como a desvalorização do real frente ao dólar e custos das matérias-primas (carvão, coque, minério e placas)Os resultados foram impactados, principalmente, por fatores externos, como a desvalorização do real frente ao dólar e custos das matérias-primas (carvão, coque, minério e placas)


Os resultados foram impactados, principalmente, por fatores externos, como a desvalorização do real frente ao dólar e custos das matérias-primas (carvão, coque, minério e placas), que afetaram especialmente a planta de Cubatão. A importação chinesa continua sendo um grande obstáculo ao mercado nacional. Só no primeiro semestre deste ano, foi registrado um aumento de 22% nas importações de aços planos, em relação ao primeiro semestre de 2023.

O presidente da Usiminas, Marcelo Chara, reforça que as importações chinesas ainda representam um grande obstáculo. “Ainda enfrentamos uma pressão interna por causa do excesso de oferta do aço chinês. Em junho, primeiro mês da cota implementada pelo governo, as importações não sofreram impacto. O volume de importações de aços planos foi de 233 kt, superior à média mensal de 2023, ano em que registramos a maior participação de consumo aparente da última década”, afirmou.

Apesar dos desafios e dos números impactados por fatores externos, Chara ressaltou que foram registrados avanços relevantes nas operações da Usiminas. “O ramp up do Alto-forno 3 está concluído e alcançamos a estabilidade do equipamento, o que nos permitiu atingir em junho a maior produção do AF3 desde 2013. Isso é resultado do comprometimento de todo o time Usiminas”, afirma.

Outros pontos positivos são a melhora do fuel rate (consumo de combustível) e aumento da carga metálica em torno de 8% e menor consumo de gás natural, em 17%.

Esses resultados já são reflexo de toda a transformação que vem sendo realizada na Usiminas, com foco nas rotinas de gestão e KPIs voltados para melhoria contínua e excelência operacional, em todos os processos.

Para concluir, Chara ressalta que a companhia continuará cada vez mais voltados para busca de melhores resultados. “Agradeço nossos colaboradores pela dedicação e profissionalismo, acompanhando nossos desafios de transformação da Usiminas. Vamos continuar buscando a excelência operacional, estando cada vez mais próximos dos nossos clientes, reduzindo custos de produção e tendo como alvo os mercados de maior valor agregado. Sempre com a segurança em primeiro lugar e com muito cuidado ao meio ambiente, sendo bons vizinhos e integrando as comunidades das localidades onde operamos”.

Siderurgia
A produção de aço bruto no 2T24 foi de 817 mil toneladas, 16,7% superior em relação ao 1T24 (700 mil toneladas), reflexo da contínua evolução operacional do Alto-forno 3. O Ebitda Ajustado alcançou R$ 70 milhões, frente a R$ 334 milhões do trimestre anterior.

Mineração
No 2T24, o volume de produção alcançou 1,9 milhão de toneladas, ligeira redução de 1,1% em comparação ao 1T24. O volume de vendas atingiu 2,0 milhões de toneladas no segundo tri, superior em 2,7% em relação aos três primeiros meses do ano. O Ebitda Ajustado ficou em R$ 156 milhões, representando um aumento de 89,1% em relação ao 1T24 (R$ 83 milhões).

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Comentários

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Futuro

27 de julho, 2024 | 15:46

“Com tempo e dedicação a empresa volta a lucrar , foram muito investimentos em tecnologia , meio ambiente e segurança , só falta investir no peão chão de fábrica que sempre tem o salário menor .”

Pião

27 de julho, 2024 | 06:15

“Pro acionistas, o lucro bom do primeiro semestre...
Já pros pião, prejuízo pra amargar ausência de PL e o incentivo pra trabalhar mais.
Assim, os rentistas conseguem viajar mais!”

Tião Marreta

26 de julho, 2024 | 21:05

“Todo ano a mesma ladainha, vai chegando a data base e o prejuízo aflora. Se não tá dando lucro, fecha as portas meus consagrados. O Vale do Aço hoje despertou e não depende mais da USIMINAS. Qualquer trampo aí paga mais que essa empresa que acha que ainda manda em Ipatinga. Ipatinga pode depender da USIMINAS, mas a s regiões ao redor não.”

Farias Maio

26 de julho, 2024 | 19:38

“Engraçado o pensamento dos empresários...

Compram uma Coqueria da China e acha ruim a vinda do Aço Chinês para o Brasil.

Esta Coqueria tem cada versão, que a Usiminas virou até piada na época.”

Pagador de Imposto

26 de julho, 2024 | 13:06

“Todo ano é a mesma conversa fiada, falando que perdeu isso, não ganhou aquilo blá blá blá, Só tem dois motivos pra isso, primeiro, para justificar esse PESSÍMO salário( ajudante de pedreiro ganha mais, não vou falar do Pedreiro) e a micro PLR, segundo motivo e o mais importante, continuar amedrontar os "idiotas' dos peões, assim eles continuaram a produção sem reclamação. Povo trocha essa turma do vale do aço.”

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