30 de julho, de 2024 | 11:00
A linguagem pretende ser inclusiva, mas as narrativas nos separam, dividem!
Florence Rei *
Tenho idade suficiente para ter visto muitas mudanças no mundo, mas àquelas que venho presenciando nos últimos cinco anos nada se comparam às transformações do passado que experimentei. Às vezes me pergunto por onde andei ou quão alienada vivi que nada percebi. Sim, com algum constrangimento admito não ter vislumbrado muito do que hoje pertence ao presente atual, e falo sobre a grande desunião entre nós, os seres da raça humana. Tudo vem tomando uma proporção tão exacerbada que infelizmente questiono e profetizo, sem possuir dotes de vidente: estaríamos na eminência de uma terceira guerra mundial?!Mas como chegamos até aqui? Tudo indica que vivemos tempos fomentados por insistentes narrativas manipuladoras, cujo maior intuito é nos separar, dividir opiniões, criar polêmicas e nos isolar uns dos outros, de maneira a não debatermos e encontrarmos o bem-comum. Não podemos nos comunicar, fomos proibidos de nos expressar e extirpados dos direitos mais básicos do ser humano, e por trás disso tudo existe um viés de interesse. Interesse de quem? Ah... difícil dizer!
Hoje podemos decidir morrer e ninguém nos impedirá, pois até máquinas já foram construídas de maneira a praticarmos com tranquilidade a eutanásia, portanto temos autonomia sobre o nosso corpo. Verdade? Não exatamente, pois não podemos esquecer que fomos todos obrigados a participar do maior experimento mundial sem direito ao voto de quero ou não quero”. Sim, falo das terapias genéticas impostas ao mundo a partir de 2020. Para não perder o emprego muitos cederam às exigências, para não perder a liberdade de ir e vir outros também cederam às imposições, e àqueles que tiveram a audácia de ponderar e questionar foram rotulados, estereotipados e marginalizados.
Desconstruir passou a ser a ordem vigente. Assim destruímos valores de família com obra de literatura de cunho erótico disponibilizada para crianças ou aulas de religião com manual antirracista. Afinal é religião ou doutrina? Destruímos valores históricos - vandalismo e pixações de diversos monumentos no mundo inteiro; destruímos a linguagem para torná-la inclusiva e criamos absurdos como elu” para se referir a ele ou ela e delu” para se referir a dele ou dela, para citar apenas algumas das bobagens criadas pela cultura woke” atual. E agora, com grande destaque, assistimos a destruição do Cristianismo na abertura das Olimpíadas de Paris: a Última Ceia, obra de Leonardo Da Vinci, representada por figuras grotescas e circenses imitando Jesus e seus apóstolos. Repugnante!
"Oh! Como é bom e agradável quando o povo de Deus vive unido! Salmos133:1
Na política, tudo se tornou ainda mais escandaloso e a narrativa intencional e bem articulada obscureceu os interesses dos cidadãos, dos países e nos jogou uns contra os outros. Rotulados de extremistas, negacionistas, Bolsonaristas, Lulistas, Trumpistas e taxados de pertencer à extrema direita ou extrema esquerda, enquanto ambos os lados defendem a esquecida Democracia, nos debatemos para defender não às políticas governamentais de crescimento dos países, mas sim o jogo sem sentido de candidatos que se agridem verbalmente a nível pessoal, chegando a extremos com agressões físicas.
Apoiados por personalidades do cinema ressuscitam figura inexpressiva e despreparada, Kamala Harris. Escolhida para concorrer contra Donald Trump, a candidata está em plena sintonia com a cultura vigente da destruição. Portanto, é bem-vista e recebida de braços abertos por àqueles que levantam a mesma bandeira. Estar ou não apta ao cargo de maior importância para o país e o mundo, num momento de extrema instabilidade e risco de guerra não faz a menor diferença.
E para aumentar ainda mais a nossa desconexão e desunião, agora existe também a divisão vacinados contra os não-vacinados. Vacinados não querem se relacionar com não-vacinados e vice-versa. Assim, nada mais natural” que jovens livres e desimpedidos e em busca de relacionamentos amorosos, profissionais ou amizades procurem pessoas afins para se associarem. Dessa forma, nasceu o site Não-vacinados”. Compreensível? Talvez, mas admirável como estamos, cada vez mais, sendo impulsionados para desentendimentos verdadeiros e criados por uma máquina diabólica cujo intuito é promover a anarquia, a polêmica e a divisão. No entanto, é na união que encontramos a força.
* Formada em Química pela Oswaldo Cruz em São Paulo, graduada pela Faculdade de Medicina OSEC em Biologia e formada em Microscopia Eletrônica. Atualmente vive na Flórida (USA) e desde 2019 vem atuando como pesquisadora independente e escritora. contato: www.florencerei.com / email: [email protected]
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Rj
31 de julho, 2024 | 09:17Ô Tião Aranha, vossa excelência não sabe o significado de "por enquanto"?
Obrigado pelo elogio!
Adoro ser "Dinossáurico." Rs.
"Fiquei emocionado e chorei.
Sou fraco para elogios."”
Tião Aranha
30 de julho, 2024 | 23:34Muito me admira o grau ou nível de obediência do Rj, parece alma vinda de criatura da era dos tubarões ou da era dos dinossauros. Obediente que nem os soldados do maduro. Obedece até sem saber quem está mandando. Até 2026 ainda tem muita água pra passar debaixo da ponte, até lá quem foi condenado pode ser descondenado e ainda ser presidente. Nada nesse país é definitivo. Tô com sono; amanhã a gente fala mais. Boa noite! Rs.”
Rj
30 de julho, 2024 | 19:31Ô Tião Aranha, vossa excelência, que demonstra ter um conhecimento profundo do Direito, parece até que já frequentou os bancos de uma Faculdade de Direito, afirmar que o "Bozo" estará "lá em riba em 2026," é meio estranho e incoerente para um conhecedor da CF, do CP e do Código Civil, o em vigor e o que está em discussão no Congresso Nacional, pois, por enquanto, ele está inelegível até 2030.”
Tião Aranha
30 de julho, 2024 | 16:08Bom texto, muito interessante, inteligente, de pessoa preparada estando num pais democrático onde cada um, indiferente de quem tá no poder pode falar o que quer. Não precisa nem ser "professor" nem moralista e nem tampouco um esquerdista de carteirinha. Um país precisa mais dum gestor do que de um político. Isso é o que está faltando na América Latina. Os vermelhos gostam mesmo é de ditador. Nem com os caos da Venezuela se calam. Tanto assim que os States priorizam mais a economia que a política. Vai dar Trump lá em riba e Bozo em 2026 pra alegrar a todos. Rs.”
Gildázio Garcia Vitor
30 de julho, 2024 | 05:55Que salada sem lógica! Tem uma pérolas e tanto neste artigo: "aulas de religião com manual antirracista," parece que a articulista prefere um manual racista-prefiro que nem tenham aulas de Ensino Religioso-; "figura inexpressivas e despreparada, Kamala Harris," ela prefere o preparado Trump-mas está prevendo uma possível Terceira Guerra Mundial-, e pensar que acordo de madrugada para ler um monte de clichês direitistas.
Ainda tem o parágrafo antivacina, aquele do "experimento mundial sem direito ao voto," e outro dos "vacinados e os não-vacinados."”