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01 de agosto, de 2024 | 10:29

Suposto líder espiritual é preso acusado de abusar de mulheres

Investigação da PCMG já identificou oito vítimas; homem foi preso por 'estelionato sexual'

Um homem de 58 anos foi preso no município de Lagoa Dourada, no Campo das Vertentes, em Minas Gerais, acusado de abuso sexual de pelo oito mulheres. Conforme as investigações da Polícia Civil, o homem se aproveitava da sua função de líder espiritual para cometer os abusos.
Divulgação
Investigação já identificou oito mulheres que faziam Investigação já identificou oito mulheres que faziam "tratamento" com o líder espiritual e foram enganadas


Conhecido popularmente como Pai Tocó, o homem fazia sessões com as pacientes e as convenciam a praticar relações sexuais com ele. Quem explica é o delegado Roberto Fernando Nóbrega Filho, que comanda investigação do caso.

Os abusos partiam de falsas promessas para mulheres que tinham dificuldades de se engravidar. Elas eram orientadas que, depois de ter relações com o “líder espiritual” elas conseguiriam se engravidar. Entretanto, não poderiam comentar isso com ninguém, sob risco de perder a capacidade de se tornarem mães.

Algumas mulheres não aceitaram a proposta e, aos poucos descobriram que a proposta era uma prática e outras mulheres tinham caído no estelionato sexual. “As vítimas procuraram a gente na delegacia informando que estariam fazendo um tratamento espiritual com um pai de santo há alguns meses e elas começaram a estranhar esse tratamento espiritual”, disse o delegado.

A investigação começou em 2021 e segundo o delegado ficou apurado que mais de uma vítima tinha caído na conversa do suposto líder. “Ele pedia para elas não falarem nada para ninguém. Se elas contassem o que estava acontecendo para qualquer pessoa, isso poderia interferir no tratamento. Assim, conseguimos identificar outras vítimas e algumas testemunhas”, acrescentou em entrevista à Rádio Itatiaia.

Com a constatação a que chegaram os investigadores, a PCMG pediu a prisão preventiva do homem, que recolhido à prisão. “O crime que ele praticou foi o de violação sexual mediante fraude. A pena pode chegar entre dois e seis anos. No direito, nós chamamos de estelionato sexual quando o autor não usa da violência ou da grave ameaça para praticar o crime. Ele consegue ludibriar a vítima para conseguir manter com ela relação”, acrescentou o delegado.

Ao cumprir mandado de busca e apreensão contra o suposto líder espiritual, os policiais civis recolheram diversos materiais de pornografia, inclusive com zoofilia (prática de sexo com animais) além de lubrificantes e outros produtos de sex shop.
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Comentários

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Verdsdes

01 de agosto, 2024 | 16:24

“Se a polícia tivesse o mesmo empenho, pra prender quem pratica estelionato, talvez nao houvesse tantos golpes.”

Exorcista

01 de agosto, 2024 | 14:50

“Senta o cacete nesse pai de santo até sair a entidade safada q tá nele...kkk...esse golpe é manjado, e nunca sai de moda...”

Jota

01 de agosto, 2024 | 11:24

“Ingenuidade...
Maldade.
Sendo eu o marido de uma dessas mulheres, a pena desse crápula, seria um pouco maior que seis anos...”

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