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07 de agosto, de 2024 | 08:00

Timoteense reclama de serviço de saneamento após ter casa inundada com esgoto

Enviada ao Diário do Aço
Segundo morador, a inundação na residência ocorre de forma frequente Segundo morador, a inundação na residência ocorre de forma frequente

Um morador da rua Cajá, no bairro Limoeiro, em Timóteo, enfrenta um problema de saneamento persistente. A casa de sua mãe é frequentemente inundada, o que acaba fazendo com que o local encha de barro e até mesmo fezes. Hudson Santana procurou a reportagem do Diário do Aço para relatar o ocorrido.

Ele alega que sua mãe, Maria José Santana, de 56 anos, usa muleta e a inundação faz com que ela tenha ainda mais dificuldade para se locomover dentro da residência.

Segundo suas informações, na rua onde mora não havia rede de esgoto da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) e os moradores precisaram improvisar.

“Na nossa rua não tinha rede da Copasa, a rede que tem foi os moradores que fizeram, com um cano de 100. A companhia estava cobrando o esgoto de nós injustamente, sendo que o esgoto não era dela. Eles cobravam como se tivessem colocado a rede”, afirma Hudson.

“A Copasa já foi até a localidade uma vez, mexeu e pôs uma caixa na calçada, mas não resolveu nada. Aí toda vez que a caixa entope, inunda a casa da minha mãe. Como o nível da caixa está mais alto do que o nível da casa, a água acaba indo para dentro da casa dela”, acrescenta o morador.

Ele relata que a companhia de saneamento pediu para alterar a rede de esgoto para outro local, mas estavam querendo lhe cobrar para prestar o serviço. “Pediram alteração da rede de esgoto para outro local, mas queriam me cobrar o valor de R$ 1 mil, mas eu falei não. Porque eles não fizeram nenhuma ligação. Como é que tem que estar cobrando?”, indagou.

“Eles foram na residência afetada e mandaram a equipe, mas só olharam e não falaram nada. Busquei atendimento novamente e pediram a padronização da ligação da rede de esgoto. Agora estou aguardando o retorno. Mas toda vez é isso, a casa fica inundada de barro, de esgoto e de fezes boiando. Minha mãe está de muleta e tem dependência de fisioterapia”, complementou Hudson Santana.

Retorno
Ao Diário do Aço, a Copasa informou que após uma inspeção realizada pela sua equipe na residência afetada, identificou-se a necessidade de padronização na estrutura de esgotamento existente, “incluindo a construção e adequação da rede de esgoto do local e a padronização das respectivas ligações prediais”.

“A Copasa reforça que estes serviços já estão sendo executados e que não acarretará em nenhum ônus para os usuários e a previsão de conclusão dos trabalhos é para este final desta semana”, concluiu.

Veja abaixo o vídeo enviado por Hudson ao jornal, que mostra a situação em que ele e sua mãe passam nos últimos dias:



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