30 de agosto, de 2024 | 14:58

Minas Gerais gera mais de 11 mil postos formais de trabalho em julho

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No acumulado do ano, estado registra 173 mil empregos com carteira assinada. Em sete meses, Brasil já criou 1,49 milhão de postos formais, mais do que em todo o ano de 2023No acumulado do ano, estado registra 173 mil empregos com carteira assinada. Em sete meses, Brasil já criou 1,49 milhão de postos formais, mais do que em todo o ano de 2023

Minas Gerais registrou em julho a abertura de 11.133 novos postos de trabalho formais, segundo dados do Novo Caged, divulgados esta semana, pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

No acumulado do ano, entre janeiro e julho, o estado registra 173 mil novos empregos formais. Com isso, Minas Gerais ajudou o país a atingir a marca de mais de 1,49 milhão de novos postos formais neste ano, o que significa mais do que o Brasil registrou nos 12 meses de 2023, quando foram abertas cerca de 1,46 milhão de vagas.

Quatro dos cinco grandes grupos de atividade econômica tiveram saldo positivo em Minas Gerais no mês de julho. O destaque ficou com o setor de Serviços, com 7.246, seguido por Indústria (2.658), Comércio (2.041) e Construção (1.354). O único setor com saldo negativo no estado foi a agropecuária, com -2.164.

A capital, Belo Horizonte, foi o município mineiro com maior saldo positivo de empregos criados em julho: 3.584, o que contribuiu para elevar o estoque na cidade a um total de 1 milhão de pessoas formalizadas. Na sequência dos maiores saldos de julho em Minas Gerais aparecem Contagem (1.101), Betim (1.085), Rio Paranaíba (825) e Nova Lima (516).



Geração de empregos por regiões



Nas Unidades Federativas, os maiores saldos foram registrados em São Paulo, com geração de 61.847 postos, seguido por Paraná, com 14.185 postos, e Santa Catarina, que gerou 12.150 postos.

A região Sudeste foi a maior geradora de emprego no mês, com 82.549 vagas geradas, seguido pela região Nordeste (39.341); Sul (33.025); Centro-Oeste (15.347); e Norte (13.500).

No acumulado do ano, o emprego ficou positivo nos cinco grandes grupamentos econômicos e em todas as Unidades Federativas, com exceção de Alagoas, com perda de postos em razão da desmobilização da cana-de-açúcar no Estado. São Paulo foi o maior gerador de empregos, saldo de 441,1 mil novos postos, com Minas Gerais em seguida: 173,3 mil. Na sequência aparecem Paraná, com 124,6 mil; e Santa Catarina, 107,8 mil.

O setor com maior geração de empregos no ano foi o de Serviços, com 798.091 novos postos formais, vindo em seguida a Indústria, com geração de 292.165 postos de trabalho. A Construção Civil gerou 200.182, o Comércio 120.802 e a Agropecuária, 80.999 empregos formais no ano.

O salário médio real de admissão em julho alcançou R$ 2.161,37, variação positiva de 1,08% em relação a junho de 2024 e 2,19% com relação a julho de 2023. Para mulheres o valor ficou em R$ 2.033,44 e para homens R$ 2.252,55.

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