17 de setembro, de 2024 | 06:00
Derrota merecida
Fernando Rocha
O time foi encurralado pelo Bahia no 1º tempo, não acertou um chute na meta adversária, e mesmo assim conseguiu sair vivo com 0 x 0 no placar.
Ao invés de mudar a equipe já no intervalo, Milito resolveu manter o mesmo time inicial e só depois que tomou dois gols é que fez as alterações, que poderiam ter equilibrado a partida e evitado o vexame caso fossem feitas antes.
Incompreensível a sua insistência com os jovens Cadu e Palácios, o veterano Mariano, além de Fausto Vera, seu afilhado predileto, todos um zero à esquerda em campo.
Claro, o jogo de amanhã contra o Fluminense, no Maracanã, pela Libertadores, deveria ser mesmo priorizado, mas não da forma exagerada como fez o treinador do Galo, ao poupar quase todos os titulares, tendo em vista que a situação na classificação do Campeonato Brasileiro não é boa.
Vexame celeste
O Cruzeiro foi outro a dar vexame nesta rodada, ao sair derrotado pelo time reserva do São Paulo, por 1 x 0, perante outro grande público no Mineirão, com 44.743 presentes e renda de R$ 1.884.748,00.
Mas o futebol apresentado pelo time celeste foi abaixo da crítica, com rendimento pífio de peças importantes como os laterais Willian e Marlon, o zagueiro Zé Ivaldo, o volante Walace, entre outros, onde só o goleiro Cássio se salvou.
Muito vaiado pela torcida, o técnico Fernando Seabra não conseguiu explicar com clareza o fato de ter tido 14 dias para treinos, mas, ao contrário do esperado, o time caiu ao invés de subir de produção.
Agora, as atenções se voltam para o jogo de ida, amanhã, pelas quartas de final da Copa Sul-Americana, em Assunção/Paraguai, contra o Libertad.
FIM DE PAPO
O menos ruim dos times da capital foi o América, pela Série B, que perdeu de 2 x 1 para o Santos, na Vila Belmiro, o que não é nenhum absurdo. O Coelho foi vítima do “apito amigo” de um árbitro capixaba, chamado ao VAR para avaliar um pênalti que poderia dar o empate ao Coelho, nos acréscimos do 2º tempo, e decidiu não marcar nada. Se fosse a favor do Santos, duvido se o pênalti não seria marcado. Na confusão, o técnico Lisca Doido deu uma crise e foi expulso.
Apesar da lapada que levou do Bahia, a diretoria da SAF do Galo comemora os bons números obtidos com a arrecadação na Arena MRV. No último jogo, diante do São Paulo, com 41 mil pagantes e renda total, incluindo bebidas e estacionamento, de R$3,9 milhões, o Atlético ficou com R$ 3,1 milhões, percentual acima de 80% da renda bruta. Para se ter uma ideia do que isso representa, o Flamengo arrecada em média apenas 35% das rendas no Maracanã.
Mais de um mês depois do fato, a Conmebol multou o San Lorenzo por gestos racistas de um torcedor, ainda não identificado, nas arquibancadas do Nuevo Gasómetro, durante o jogo pela Libertadores, 1 x 1, com o Galo, sendo depois eliminado nas oitavas de final, em BH. Por ser reincidente, o San Lorenzo levou uma multa salgada: 420 mil dólares, R$ 2,3 milhões na cotação atual.
Jogadores da categoria de base (sub-15) do Athletic Club, de São João del-Rei, foram agredidos por um grupo de atletas do sub-17 do mesmo time. A denúncia foi feita pela mãe de um dos jovens agredidos não só fisicamente, mas também por humilhações. A direção da SAF do Athletic emitiu nota afirmando que os dois jogadores responsáveis pelas agressões foram desligados do clube e reafirmou o compromisso com a segurança de seus atletas. Ou seja: depois da porta arrombada, pôs a tranca. (Fecha o pano!)
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