20 de setembro, de 2024 | 14:30

Polícia Civil de Fabriciano desarticula esquema de fraudes e adulterações de veículos

Investigações indiciaram 13 suspeitos no esquema que envolve despachantes, mecânicos e advogados

Arquivo Diário do Aço
O começo das investigações foi uma oficina de retífica de motores automotivos em FabricianoO começo das investigações foi uma oficina de retífica de motores automotivos em Fabriciano

A Polícia Civil de Coronel Fabriciano concluiu uma investigação visando o desmantelamento de uma associação criminosa suspeita de praticar crimes de adulteração de sinal identificador de veículos automotores, receptação, fraudes contra seguradoras, lavagem de capitais e falsificação de documentos públicos. A investigação envolveu um grupo de 13 suspeitos, incluindo despachantes, mecânicos e advogados, atuando de forma coordenada em toda a região.

A investigação teve início em outubro de 2022, conforme divulgado pelo Diário do Aço, após uma denúncia relatando a receptação de veículos furtados e desmanchados em uma retífica da cidade. Durante as diligências, a polícia encontrou indícios de desmanche ilegal de veículos no estabelecimento denunciado. A partir de buscas e apreensões, foram localizados 27 motores com sinais de adulteração e diversas outras peças de origem duvidosa.

A investigação revelou a atuação de um grupo criminoso liderado por um homem de 35 anos, que adquiria veículos furtados e com pendências judiciais, fazia o desmanche e revendia as peças adulteradas. As atividades ilícitas do grupo incluíam, além do desmanche e revenda de veículos adulterados, fraudes contra seguradoras, em que veículos eram declarados como furtados para obtenção de indenizações fraudulentas, bem como na falsificação de documentos de transferência de veículos e da lavagem de capitais, mediante a ocultação de bens.
Arquivo Diário do Aço

Além disso, o grupo contou neste período com a atuação de advogados, para obter informações sigilosas de maneira indevida, que dispunham sobre a decretação de medidas cautelares que eram determinadas pela Justiça.

As operações deflagradas durante o trâmite da investigação resultaram no bloqueio judicial de circulação e transferência de dez veículos, avaliados em mais de R$ 1,2 milhão, em virtude das provas obtidas por meio da análise de celulares apreendidos e depoimentos dos investigados.

Além de Coronel Fabriciano, o grupo também agia nas cidades de Ipatinga, Timóteo, São Domingos do Prata, Betim e em Belo Horizonte. Após ser concluído, o inquérito foi remetido à Justiça para a sua tramitação legal.
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Comentários

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Fabrício

20 de setembro, 2024 | 16:44

“Casa sempre vai cair para pilantra, uma hora a conta chega !”

Luiz

20 de setembro, 2024 | 16:23

“Engraçado é quase metade destes veículos foram vistoriados no próprio DETRAN DE FABRI, então isso quer dizer que a polícia está envolvida neste suposto esquema?”

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