28 de setembro, de 2024 | 10:18

Homem é procurado por estupro em Coronel Fabriciano

Um crime sexual, praticado na tarde de sexta-feira (27), no bairro Santa Inês, em Coronel Fabriciano, gerou indignação. O acusado é um homem de 43 anos, que foi identificado por várias testemunhas. Ele conseguiu escapar das mãos dos populares que foram socorrer a vítima, uma mulher de 42 anos, e é está sendo procurado.

Quando policiais militares chegaram ao local do fato, indicado em uma chamada via telefone 190, depararam-se com a vítima sentada em frente à residência, com uma das mãos e o rosto sangrando, recebendo ajuda de vizinhos.

Ficou constatado que a vítima estava em sua casa com um filho, ainda criança, quando um indivíduo, usando uma meia azul escura na cabeça para não ser identificado, invadiu a residência e a agarrou por trás, colocando uma faca no pescoço. Determinou que ficasse quieta e não gritasse, caso contrário a mataria.

A mulher foi jogada ao chão, mas entrou em luta corporal com o agressor e por isso se feriu com a faca que ele segurava. O agressor também desferiu socos na boca da vítima, causando lesões.

O filho da vítima, uma criança de cinco anos, presenciou o ataque contra a mãe e passou a gritar por socorro. O fato chamou a atenção dos vizinhos que foram ver o que estava acontecendo.

O agressor foi encontrado ainda na cena do crime. As pessoas ainda tentaram segurá-lo, mas o homem escapou, pulou o terraço de uma residência ao lado e fugiu.

Uma equipe do Samu prestou os primeiros socorros à mulher a encaminhou para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no bairro Sylvio Pereira II, onde recebeu assistência dos médicos de plantão e de uma assistente social. Foram constatadas lesões no rosto, mão esquerda e marca de enforcamento. A vítima foi encaminhada para avaliação odontológica e psicológica. Policiais militares fizeram buscas em toda a área no entorno do local do crime, porém, o acusado não foi encontrado.

Pena
O crime foi considerado estupro, mesmo sem a conjunção carnal, e terá a penalidade agravada pelo fato de ter resultado em ferimentos na vítima e de ter sido cometido na frente de uma criança. A pena, somados todos os delitos cometidos, pode passar de 12 anos de reclusão.