
23 de outubro, de 2024 | 17:58
Valadarense que fez vídeo racista é preso em Belo Horizonte
Homem acusado de vários crimes em Governador Valadares é estelionatário confesso e já atuou em Periquito e Caratinga
Reprodução
Alessandro estava preso desde 2022 por violência doméstica, violência psicológica, perseguição reiterada e divulgação de material sexual, beneficiado por 'saidinha', estava foragido desde março

O homem que fez um vídeo com ofensas racistas a uma funcionária de um bar de Belo Horizonte foi preso nesta quarta-feira (23), no bairro Jaqueline, na região Norte de Belo Horizonte. Alessandro Pereira de Oliveira, de 36 anos, no entanto, não foi preso pelo racismo, mas por uma ordem judicial. Ele era considerado foragido após não retornar ao sistema prisional, depois de uma saidinha temporária.
Alessandro estava foragido desde o dia 26 de março e tinha contra ele um mandado de prisão expedido pela Justiça mineira. Ele estava preso desde 2022 por causa de uma ocorrência de violência doméstica, violência psicológica, perseguição reiterada e divulgação de material sexual.
Apesar de foragido, o homem gravou e postou um vídeo em uma mídia social em que fez um pronunciamento racista contra negros. Foi aberta investigação por causa deste crime, mas o inquérito está em aberto.
No vídeo, Alessandro afirmou que preto tem que entrar no chicote no tronco” e lamentou que a princesa Isabel tivesse assinado a Lei Áurea. A prisão foi confirmada por fontes policiais, e o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) também estava envolvido nas investigações.
Conforme já noticiado pelo Diário do Aço, Alessandro, também conhecido como Léo, Léo Nardoni ou Léo Bacardi, dentre outros nomes, tem 86 registros policiais, entre eles ameaça, injúria, vias de fato, difamação, violência doméstica, violência psicológica, descumprimento de medida protetiva e estelionato. Ele enganava pessoas prometendo agenciar viagens da migração ilegal para os Estados Unidos. Ele pegava dinheiro, carro e até imóveis e depois fugia com o dinheiro.
A maioria desses crimes foi praticada em Governador Valadares, mas há ocorrências também em outras cidades da região. Mais de 10 vítimas do estelionato foram identificadas em Governador Valadares, Tarumirim, Engenheiro Caldas, Periquito e Caratinga.
Em janeiro de 2018, quando foi preso, Alessandro afirmou que vendia sonhos e ilusões, e que as pessoas os compravam”. Para entregar um suposto visto de trabalho estadunidense”, Alessandro cobrava até 30 mil dólares (cerca de R$ 160 mil em valores de hoje) e chegou a receber veículos e até um imóvel para concretizar o suposto negócio.
Desentendimento com colega de trabalho
Ao ser preso quarta-feira, Alessandro afirmou que o vídeo racista gravado e postado no fim da semana que passou era direcionado a uma pessoa específica, uma funcionária que trabalhava com ele em um bar, na região da Pampulha, com quem ele teve um desentendimento. (Com informações da PMMG e Rádio Itatiaia)
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Rcm
24 de outubro, 2024 | 22:28Esse peste não era nem para estar solto..”
Cipocravo
24 de outubro, 2024 | 22:03Mais um pra coleção daqui uns dias ele é liberado de novo pra saidinha e começa tudo de novo brasil pais que a lei só funciona pra trabalhador aí bicho pega agora esses caras aí que já tem costume de pagar cadeia a lei e mansa.”
Anônimo
24 de outubro, 2024 | 11:58Quando ouvi a notícia no rádio pensei que o cara fosse branquinho pra poder ser racista kkkkkkk. Na casa dele não deve ter espelho.”
Sacapó
24 de outubro, 2024 | 08:08Mais um registro na policia. Nada mais.
O Brasil, passou a ser um braseiro.”