27 de outubro, de 2024 | 15:00
Corpo de homem assassinado no Olaria em Timóteo é reconhecido e sepultado
Corpo é reconhecido no IML e sepultado em TimóteoFamiliares de Arlindo Cesar da Silva, de 52 anos, reconheceram o corpo dele no Posto Médico-Legal (PML) em Ipatinga e o sepultamento foi feito no fim de semana. Arlindo foi morto a pancadas em uma residência na Rua 2 do bairro Olaria, conforme noticiado pelo Diário do Aço. Sem documentos, o nome da vítima foi informado por terceiros e o corpo foi levado para o PML. Ficou uma semana à espera do reconhecimento oficial, o que ocorreu no fim de semana.
Autora confessa está presa
Uma transexual que usa o nome social Thyfany Almeida foi presa acusada do homicídio. A ação ocorreu após uma equipe da Polícia Militar ser acionada para apoiar o Samu, que constatou o óbito de Arlindo. Ao ser presa, Thyfany confessou a agressão que acabou em morte. Ela, entretanto, negou que soubesse da morte.
A vítima apresentava várias lesões e inchaço no rosto, com indícios de ter sido submetida a uma sessão de espancamentos. Além disso, tinha fratura em uma das pernas, lesão sofrida dias antes, segundo testemunhas, em função dos seguidos desentendimentos com a transexual.
Thyfany Almeida, informou que é de Ipatinga e há aproximadamente seis meses reside no imóvel no bairro Olaria. Alegou também que Arlindo era uma pessoa em situação de rua, alcólatra, e que às vezes frequenta a casa dela.
A versão de Thyfany é que Arlindo passou a ter ciúmes, por acreditar que ela tivesse caso com outra pessoa, o que gerava constantes brigas entre os dois. Vizinhos confirmaram que havia frequentemente desentendimentos entre os dois envolvidos e que, na madrugada anterior houve uma nova briga.
Detida, a transexual confessou que, durante a briga, agrediu a vítima com socos e chutes em legítima defesa. Thyfany alegou que somente na manhã de segunda-feira percebeu que Arlindo estava sem movimentos e acionou o Samu. Ao chegar a equipe constatou o óbito.
Ela afirmou que não tinha um relacionamento fixo com a vítima, apenas encontros esporádicos. Também, ficou confirmado que Arlindo era uma pessoa em situação de rua. Com a confissão, a transexual foi presa e encaminhada à delegacia para as devidas providências, conforme relatou o major PM, Castro, comandante da 85ª Companhia da Polícia Militar.
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