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27 de outubro, de 2024 | 07:00

Filme conta a saga de família mineira para conhecer a praia

Fotos: Instituto Marlin Azul
Filme resgata aventura vivida por família no final dos anos 60 pela primeira a praiaFilme resgata aventura vivida por família no final dos anos 60 pela primeira a praia
Uma das dez histórias selecionadas pelo programa Curta Vitória a Minas III para serem transformadas em filme é a ficção “O Trem, a Farofa, a Kombi e a Família Constantino”, da arquiteta Ana Paula Pires, moradora de Coronel Fabriciano. A autora criou um conto inspirado em fatos reais para resgatar a saga vivida por sua família para desbravar o mar pela primeira vez. A produção está em fase de montagem e finalização.

O Curta Vitória a Minas é patrocinado pelo Instituto Cultural Vale por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, com a realização do Instituto Marlin Azul e do Ministério da Cultura. O objetivo é possibilitar aos moradores das cidades que se desenvolveram ao longo da Estrada de Ferro Vitória a Minas a oportunidade de contar histórias e transformá-las em filme, registrando as memórias, os costumes, os hábitos, as lendas e as peculiaridades dessas localidades, contribuindo para o fortalecimento territorial e comunitário.

As filmagens foram feitas em julho em Coronel FabricianoAs filmagens foram feitas em julho em Coronel Fabriciano
A primeira vez
Era fim dos anos 60. O empreiteiro de carvão José Constantino Gonçalves reuniu a esposa, a dona de casa Maria Nogueira Gonçalves, e os oito filhos em torno da tradicional mesa de refeição da casa onde moravam, em Coronel Fabriciano, no interior mineiro, para fazer um anúncio importante. O patriarca ganhara um novo contrato de trabalho, no Espírito Santo, então, levaria a família para conhecer pela primeira vez a praia. Como ninguém sabia como era um passeio até o mar, a notícia despertou a curiosidade, o espanto e a empolgação.

Dali por diante, o alvoroço tomou conta da turma que passou a respirar os preparativos para a grande viagem que Dona Maria e os filhos fariam de trem no mesmo dia em que Seu Zé Constantino sairia de Kombi com a maior parte da bagagem, os utensílios e os mantimentos necessários para a longa estadia na praia. O curta contará como a família cuidou de cada detalhe desta jornada até o mar: a costura dos biquínis e das , o preparo do frango frito com farofa, das almôndegas na lata e dos doces caseiros, a manutenção da Kombi, tudo isso misturado às expectativas e travessuras da garotada da casa.

As crianças participaram das gravações do curta-metragemAs crianças participaram das gravações do curta-metragem
“O Trem, a Farofa, a Kombi e a Família Constantino” é uma história da família Constantino, mas a diretora espera que muitas famílias mineiras se identifiquem com este relato leve e divertido. “O filme tem esse cuidado de mostrar o carinho que o mineiro tem com o outro, o gesto de compartilhar, isso é muito próprio, não só da minha família, como de muitos mineiros”, destacou Ana Paula Pires. As filmagens do curta-metragem na cidade foram feitas em julho, e agora é realizada a etapa de edição com a orientação da cineasta e montadora Márcia Medeiros.

A terceira edição do Curta Vitória a Minas reúne histórias vindas de Ibiraçu e Colatina, no Espírito Santo, e de Conselheiro Pena, Governador Valadares, Belo Oriente, Ipatinga, Coronel Fabriciano, Nova Era e João Monlevade, em Minas Gerais. Mais informações: [email protected]; www.curtavitoriaaminas.com.br;
www.institutomarlinazul.org.br;
@institutomarlinazul.
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Comentários

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Vitim

27 de outubro, 2024 | 22:46

“Parabéns pelo projeto, Ana Paula Pires!
Tenho certeza que será um sucesso...”

Leitor Desde Marcondes Tedesco

27 de outubro, 2024 | 20:50

“Há leitores que merecem ser "estudados pela Nasa". Peço licença aos gestores do Diário do Aço para responder ao "intelectual Cleber: Vá cutucar a lápide dos grandes escritores.

"Aquela história que eu formulei é um fato real; sucedeu com os meus filhos."
(Machado de Assis)

"O autor declara que a história é verdadeira, que é uma história de ontem, um fato real, com personagens vivos"
(Machado de Assis)

"Se o homem fantasiou destinos diversos para depois de si, é porque nele existem lembranças dalgum fato real, paralelo."
(Mário de Sá-Carneiro)

"Não! o tempo não existe; a ideia dele é toda relativa; ao passo que o amor não tem relações, nem admite leis. É um fato real; existe! existe, que o sinto palpitar aqui dentro"
(Aluísio Azevedo)

"O maravilhoso na história faz duvidar da verdade dos seus fatos."
(Marquês de Maricá)

São dezenas de casos citados pelo revisor Gabriel Lago. Parece que "fato real" é um pleonasmo aceito até pelos grandes da nossa literatura. Deixa de ser ranzinza, seu bagual, e fique ativo. Nem parece que é mineiro.”

Cleber Ferreira Ramos

27 de outubro, 2024 | 20:03

“Estada é para lugares e estadia é para navios. Quanto aos "fatos reais", devo dizer que todo fato é real, portanto há ai uma redundância. Se fosse conversa de butiquim, tudo bem, mas é um jornal que deveria informar corretamente. Infelizmente como todos os outros !”

Gildázio Garcia Vitor

27 de outubro, 2024 | 08:42

“Que roteiro legal! Os meus parentes de Orizânia e de São João do Manhuaçu foram algumas vezes em carrocerias de caminhão. O popular pau de arara* nordestino.
Um desses atores, o mais fofinho, é o meu aluno Guilherme no Instituto Educacional Mayrink Vieira. Parabéns garoto! Sucesso sempre, nas Artes e nos estudos.

* Odeio essa expressão, ela só me lembra os barbaramentes torturados, alguns até a morte, pela Ditadura Militar (1964-1985).”

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