03 de novembro, de 2024 | 21:00
Denunciados por assassinato de mulher no Imbaúbas em Ipatinga vão a julgamento dia 5
Está agendado, pelo Tribunal do Júri da Comarca de Ipatinga para a próxima terça-feira (5), o julgamento de dois dos acusados de envolvimento com o brutal assassinato de Carolina de Paiva Taveira, de 32 anos, ocorrido na madrugada de 11 de abril de 2023, no alojamento desativado da Usiminas, localizado na rua Cristóvão Jaques, bairro Imbaúbas (perto da divisa com o Bom Retiro), em Ipatinga, conforme noticiado pelo Diário do Aço na época.
Veja a atualização da notícia:
Acusados de envolvimento em homicídio no Imbaúbas em Ipatinga são absolvidos
Na denúncia apresentada pelo Ministério Público de Minas Gerais à Justiça Criminal, quatro indivíduos são citados como envolvidos no homicídio, um de 21 anos, dois de 18 e um adolescente de 17 anos. Consta que a vítima foi assassinada com diversos golpes de faca. A brutalidade do crime gerou comoção social no Bom Retiro.
Agora, a Justiça decidiu que dois dos envolvidos, N.M.C.N., de 21 anos e L.H.S., de 18, sejam levados ao Júri Popular, acusados de homicídio com três qualificadoras: motivo torpe, mediante recurso que dificultou a defesa da vítima e para assegurar a impunidade de outros crimes (tráfico de drogas).
Na pronúncia de sentença, houve o entendimento do juiz João Paulo Júnior, titular da Vara de Execuções Penais, de Precatórias Criminais e do Tribunal do Júri da Comarca de Ipatinga, que os denunciados ceifaram a vida da vítima por sentimento de vingança ao acreditarem que a mulher os teria delatado à Polícia Militar quanto a venda de entorpecentes. O réu de 21 anos responde ao processo encarcerado, enquanto o jovem de 18 anos responde em liberdade.
Associação para o tráfico
A investigação do crime pelo delegado da Polícia Civil apontou que os três adultos denunciados e o adolescente de 17 anos (idade na época do crime) eram associados para o tráfico de drogas nos bairros Bom Retiro e Imbaúbas, onde exerciam a venda ilícita de entorpecentes. Nos dias anteriores ao homicídio, quais sejam, 9 e 10 do mês de abril de 2023, o adolescente e sua mãe foram detidos pela Polícia Militar com drogas e armas usadas pelos denunciados”, detalha o relatório. Na época, o adolescente afirmou que a sua apreensão ocorreu porque foi denunciado por Carolina (vítima do homicídio).
O adolescente afirmou em depoimento no dia em que foi apreendido pela polícia que foi um dos autores do assassinato. Sem demonstrar arrependimento, disse ter conhecimento que Carolina dormia no alojamento abandonado e que foi ao local, aproximou da vítima que dormia, a acordou com um chute que para que acordasse e olhasse para ele no momento em que recebia as primeiras facadas. O entendimento da Polícia Civil é que mais de uma pessoa efetuou os golpes que ceifaram a vida da mulher.
Entretanto, em juízo, o menor de idade mudou sua versão do fato, limitando-se a dizer que não sabe quem foi o autor do homicídio e que não foi ele o executor do crime. O caso do adolescente será tratado pela Vara da Infância e Juventude. Quanto ao terceiro denunciado no crime, de 18 anos, não houve provas de seu envolvimento direto no assassinato, pois teria se encontrado com os três envolvidos depois do crime, e não foi pronunciado, portanto, não irá a julgamento.
Terceiro denunciado foi morto em roubo no Rio de Janeiro
Um terceiro indivíduo foi investigado e denunciado como envolvido no assassinato de Carolina de Paiva Taveira. Tratava-se de Erlon Adrian Oliveira Anício, de 18 anos.Entretanto, antes mesmo de ser citado pela Justiça da Comarca de Ipatinga, na madrugada de 4 de novembro de 2023, Erlon, na companhia de outro indivíduo, invadiu a residência de um policial civil aposentado em Maricá, no Rio de Janeiro, para praticar um roubo. A vítima reagiu à ação criminosa e matou os dois invasores, conforme noticiado pelo Diário do Aço.
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Cidadã
06 de novembro, 2024 | 00:34B2@ qnd acusar alguém ou falar algo desnecessário, favor se identificar?
Anonimato é crime!
Rsrs”
B2@
05 de novembro, 2024 | 01:19Você deveria ter mudado de postura. Já não é tão nova para continuar a sua jornada no caminho do mal. Até a semente é ruim. Será que não vê? O final é triste, com caixão e vela preta. Irá encontrar o Erlon.”
B2@
04 de novembro, 2024 | 06:55Que triste Anyara.”
Cidadão
04 de novembro, 2024 | 06:32Lembro bem deste caso. Esse bando vivia tocando o terror. Acharam que conseguiram sair livres. Um já recebeu o melhor julgamento possível, no RJ,”