05 de novembro, de 2024 | 17:29

Anúncio de venda de moto era golpe

Duas pessoas foram enganadas por um golpista com um anúncio de venda de uma motocicleta e uma pessoa interessada na compra repassou o dinheiro para o criminoso, em vez de pagar à dona da moto. O fato foi registrado segunda-feira (4) e teve como vítima uma jovem de 27 anos, moradora do bairro Bethânia, em Ipatinga e um homem de 44 anos, também do Bethânia. A jovem relatou que publicou no Facebook o anúncio da venda de sua moto Honda Fan 150. Logo em seguida um indivíduo que se identificou como "Marcelo" entrou em contado pelo WhatsApp informado na publicação e informou que tinha interesse em comprar a moto. Naquele momento a vendedora conversava com um golpista, que em seguida fisgaria outra vítima.

O marginal inventou uma história, segundo a qual, compraria a moto para um pedreiro que prestava serviços para ele. Também anunciou que uma pessoa iria até ela, para ver Honda Fan. No segundo passo do golpe, o suposto interessado pediu que o anúncio fosse retirado do Marketplace. Na prática, assim que a vendedora retirou o anúncio, o golpista o republicou com seus dados, e passou a negociar com um comprador, de 47 anos. Ficou acertado que a moto seria adquirida por R$ 4 mil, dinheiro que foi repassado ao vendedor. Ele indicou o endereço da verdadeira proprietária e, ao chegar ao local, o comprador descobriu que tinha caído em um golpe e o suposto vendedor não respondeu mais às mensagens. O comprador ficou com o prejuízo de R$ 4 mil e tanto ele quanto a vendedora registraram a ocorrência policial para constar os dados do golpista.

Vitimas não recuperam o dinheiro
Conforme tem sido noticiado com frequência, o golpe do intermediário envolvendo a venda de motos, carros e telefones tem sido frequente. Uma fonte da Polícia Civil, ouvida pela reportagem afirmou que as vítimas deste tipo de golpe nunca mais recuperam o dinheiro. Isso porque os criminosos transferem rapidamente o dinheiro de uma conta para outra, muitas vezes até de outros estados, o que dificulta o trabalho investigativo para chegar até o recebedor final. O rastreamento dependeria da quebra do sigilo bancário de cada um dos envolvidos no golpe, dentre outras imposições legais para se chegar aos criminosos.

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