27 de novembro, de 2024 | 08:44
Cemig retira ''gato'' de chácaras em Cava Grande
Proprietários de chácaras em Cava Grande reclamam de cortes de energia feitos pela Cemig. Nesta terça-feira (26), a companhia desligou instalações de energia irregulares em chácaras localizadas na comunidade de Goiabeiras, zona rural do distrito de Cava Grande, no município de Marliéria. Alguns moradores da área procuraram o Diário do Aço para reclamar da situação, pois aguardam há cerca de 10 anos pela instalação regular de energia, ainda não executada pela empresa de eletrificação.
Muitos proprietários de terrenos em Goiabeiras, assim como de outras comunidades vizinhas, reivindicam o fornecimento regular de energia elétrica. No entanto, mesmo com projetos já autorizados para as ligações, o serviço não é fornecido devido à falta de escritura dos terrenos. A situação foi noticiada pela primeira vez pelo Diário do Aço em novembro de 2021, e o impasse persiste devido a questões legais relacionadas à zona de amortecimento do Parque Estadual do Rio Doce (Perd).
As áreas em questão pertenciam à antiga Companhia Acesita e foram loteadas por uma empresa de empreendimentos imobiliários. Esses lotes, localizados próximos a Cava Grande, no acesso à LMG-760, incluem localidades conhecidas como Goiabeira, Sapucaia, Garrincha, Lagoa Seca, Alto Pimenta, Chácara Boa Vista e Derrubadinha II e III.
José Geraldo Gomes, proprietário de um terreno em Goiabeiras, relatou que a Cemig, acompanhada por equipes da Polícia Militar, esteve na região para retirar os "gatos", como são popularmente chamadas as ligações elétricas clandestinas. Ele justificou a irregularidade, afirmando que as moradias não possuem energia fornecida pela companhia.
"A minha energia também foi cortada. Eu uso esse gato porque já faz dez anos que estou pedindo energia e nada", afirmou. "Mas é preciso questionar por que a Cemig cortou só os gatos de Goiabeiras, sabendo que em muitos outros lugares há gatos, inclusive no Centro de Cava Grande. Dentro de Cava Grande tem muito gato e eles não cortaram. Também queremos saber se há uma previsão para a chegada da energia regular, porque todo mundo quer ter energia e pagar, mas a Cemig insiste em nos enrolar", reclamou.
Segurança
Por meio de nota, a Cemig confirmou a retirada da rede clandestina. Segundo a companhia, a operação foi necessária por questões de segurança, já que, no último mês, houve um acidente envolvendo a fiação irregular da localidade.
Redes clandestinas não obedecem às normas técnicas e oferecem grandes riscos à população, podendo causar acidentes graves, com consequências até fatais”, alertou a empresa.
Regularização
A Cemig informou que apenas residências em situação irregular e sem contrato de fornecimento foram afetadas. Clientes com contratos ativos regularmente não tiveram o fornecimento de energia interrompido.
A empresa recomenda aos moradores que busquem a legalização de seus imóveis junto à prefeitura, já que, por questões legais, está impedida de efetuar ligações de energia em áreas que não possuem anuência do Poder Público municipal.
"Dessa forma, as pessoas que possuem documentação regularizada junto ao ente municipal podem procurar a Cemig para solicitar uma nova ligação, o que pode ser feito pelo site ou em um de nossos postos de atendimento. Em Marliéria, o atendimento ocorre na rua Paulo de Castro, 70", conclui a nota.
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B2@
04 de dezembro, 2024 | 13:15Eu prefiro ser bobo mas não comprar areas sem escritura pública. E acho certo não regularizar, queremos leis mais duras, mas quando temos i temesse pessoais , queremos burla-las.”
B2@
04 de dezembro, 2024 | 13:13Tarcísio, é simples, é só ter a dimensão mínima exigida por lei., ou seja 2000m2 em cada gleba, além da liberação de orgao competente devida a área de preservação ambiental. Tem.queer meu caro. O que eu acho não vale para a lei.”
Tarcizio
02 de dezembro, 2024 | 15:12Acho que pode sim ser explorado e digno de moradia se as terras foram adquiridas por eles mais do que justo que se coloque energia. Proibir o estado de priver o cidadão de recursos basicos de infraestrutura e regredir, Se existe ate o local a infraestrutura eletrica porque nai expa dir ate os que dela necessitam?”
B2@
28 de novembro, 2024 | 20:41Gato Félix nada disso. Eles não pagam conta alguma. Penduram seus fios atrapalhando quem paga a conta. Eles estão é degradando o meio-ambiente. Tem uma casa de mais de um milhão neste lugar.”
Carlos Delfim
28 de novembro, 2024 | 16:38Daqui a BH deve existir mais de 200 gatos, tem mais de 10 anos estes gatos, nunca tomaram providências, um dos grandes problemas da duplicação da BR são aquelas invasões. A lei não é igual para todos neste país.”
Gato Felix
28 de novembro, 2024 | 11:17Pelo que eu entendi , eles fazem um "gato legal", já que dividem um padrão para 3,4 ou mais, então, de um jeito ou de outro eles pagam a conta né ( acho que é isso ). E essa galera das invasões que penduram leras de fios ( formando varais igual teia de aranha ), esses aí realmente não pagam energia l, e estamos pagando por eles, poderiam ter o mesmo critério para todo mundo, estou cansado de pagar conta caríssima , para compensar roubos no sistema de energia.”
B2@
28 de novembro, 2024 | 07:29Fui convidado para comprar uma destas terras. O vendedor falava para fazermos a subdivisão após a compra. Pedi a escritura pública e este disse em contrato de compra e venda. Saí fora,! Desisti de tentar ser esperto!”
B2@
28 de novembro, 2024 | 07:07Todo dia saem de casa, um esperto e um bobo, sendo este tentando ser esperto, levar vantagem. Porém não sai da condição de bobo e dá uma de vítima. Coitado!”
B2@
28 de novembro, 2024 | 07:05Quando a Acesits vendeu estas terras, vendeu em conformidade com a lei. Era uma enorme fazenda com areas a serem preservadas. Aí veio o esperto e as revendeu com o título de contrato de compra e venda que quase não tem valor. Todos sabemos que quem não tem escritura pública de imóvel arrisca a perdê-lo.”
B2@
28 de novembro, 2024 | 07:00Tião, esta forma de entrarem em acordo e ligarem um padrão para 4 posseiros seria mais um jeitinho Brasileiro de burlar a lei. Não há como, neste momento, a Cemig ligar este padrão por falta de documentação que conceda este benefício. Se estas pessoas vierem a terem um desacerto, não há como manter a energia elétrica. Tem mais agravantes, as áreas são agradáveis por terem vegetações preservadas. Quando fazem estes loteamentos abaixo de 2ha terão características de área urbana, sem a preservação do meio-ambiente. A intenção da lei é manter a vegetação nas áreas rurais o máximo possível, caso contrário os rios secarão, como a flora e a fauna desaparecerao. As pessoas poluiram as cidades e agora estão migrando para último reuniões, as matas.”
Jota
28 de novembro, 2024 | 06:36Esse é um fato bastante curioso...
Não acredito que a ACESITA (APERAM) tenha vendido terras irregulares. Se o fez, o fez com correção. Afinal, uma grande empresa. Pois bem. Acredito que a má fé começou quando os compradores da terra criaram o chacreamento. Aí sim, com má fé. Ganhar dinheiro! Os compradores das chácaras, por sua vez, viram a oportunidade de terem uma ?terrinha? com um custo menor. Mas... Sem documentos. Isso (sem energia regular) ficará assim até que os caras que compraram da ACESITA (APERAM), façam a regularização. A CEMIG não instala padrão em área irregular.
O complicado é que para a CEMIG é mais fácil ir em 02 ou 03 e remover a instalação ?gato?. Mas ela sabe que centenas e centenas de imóveis estão nessa mesma condição. Só ir nas invasões. Todos com energia elétrica ?gato?.
Por fim... Bandido rico, só se dá bem!”
Tião Marreta
27 de novembro, 2024 | 23:13B2@ obrigado pelo esclarecimento, não sabia deste detalhe legal sobre o tamanho mínimo. Mas há um jeito de consertar esse tumulto, basta os 4 indivíduos entrarem em acordo e por no nome de um usuário, após fazerem isso invistam em energia solar e divida a taxa mínima pelos 4. É um paliativo. Mas tudo que começa errado a gente sabe como finaliza.”
B2@
27 de novembro, 2024 | 20:43Tião Marreta, todo dia sai um bobo de casa com cara de esperto. A corda arrebenta sempre os mais bobos. A lei diz que o tamanho mínimo em área rural é igual e 2ha. Juntam quatro bobos e criam uma chácara de 500m2, além de estarem em área de preservação ambiental permanente. É cada bobo que dá gosto.”
Justiceiro
27 de novembro, 2024 | 15:00A companhia aceita vendeu muitas terra que não pertencia a ela, tem muitos chacreamento e loteamento que estão com ações na justiça uma hora a bomba estourar”
Tião Marreta
27 de novembro, 2024 | 14:30Fica uma pergunta: Se a prefeitura não embargou o loteamento, em suma o loteamento estaria regular ? Se chegou ao final sem ninguém embargar então pela lógica foi autorizado pelos órgãos competentes. Então os órgãos competentes devem ser punidos por terem deixado o pessoal sem luz. Ou a Prefeitura foi convivente com o erro e fez vista grossa, achando que depois ia ter o jeitinho brasileiro?”
B2@
27 de novembro, 2024 | 14:05Onde estas pessoa estão morando, a área foi subdividida e os moradores tinham ciência quando compraram que era ilegal. Caíram no golpe do vigário. á é área do Parque Estadula Rio Doce e o Ministério Público não deixa ligar a energia elétrica. Se a Cemig ligar, vão corta a energia da Cemig, principalmente das Usinas para ele aprender a respeitar a lei. Imagina a Cemig ficando sem energia elétrica por descumprimento de lei? MISERICÓRDIA!”
Maria das Graças
27 de novembro, 2024 | 10:02A cara do sujeito não fica nem vermelha, quando ele afirma que usa energia irregular ou seja. deixa a conta de sua irresponsabilidade , nas costas do contribuinte.”
Stop
27 de novembro, 2024 | 09:08? assim que se acaba com uma invasão mais vemos em vários bairro de ipatinga com invasões que até poste a cemig coloca para os moradores pendurar o gato HAHAHA”